Saudação

Olá!!!! Graça e Paz no Senhor Jesus Cristo! Sejam bem vindos!!!!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

A Fé como um grão de mostarda


Quando falamos acerca da fé logo nos vem a mente o poder de conquistar coisas impossíveis, a capacidade sobrenatural de transpor barreiras inimagináveis, de realizar coisas irrealizáveis, o poder de chamar as coisas que não são como se já fossem e assim por diante. De fato, quando captamos toda a essência do que Jesus revelou através de sua Palavra ao comparar a fé a um grão de mostarda, temos tudo para realmente mover as montanhas de seus lugares. Mas normalmente no processo de absorção de informações tendemos a filtrar coisas importantíssimas ao processo como um todo; durante o aprendizado acabamos por focar em pontos de atração (o poder da fé por exemplo) e nos esquecemos ou pelo menos subestimamos informações vitais por serem apresentadas em pontos do texto que para nós, ainda que inconscientemente, soam como não tão interessantes, ou, sem aparente valor dentro do contexto prático; E pior ainda, filtramos as informações de forma inconsciente por tais textos conterem dentro de seu bojo, dados que vão de encontro (em oposição) à valores pré estabelecidos em nossas mentes, paradigmas que adotamos durante nossa trajetória de vida, os quais sem que percebamos, ditam silenciosamente a maneira como reagimos diante das informações que empiricamente nos atingem a todo momento. Dentro do reino de Deus, tudo começa com entrega, e entrega sacrificial, o grão de mostarda para tornar-se uma grande árvore, primeiro tem que “morrer” e ser sepultado (a semeadura), depois ser regado (a chuva) e por fim deixar de ser ele mesmo para ser algo maior (o rebento). Quando Jesus falava sobre fé estava ensinando aos seus discípulos que uma grande árvore antes de ser grande será apenas uma semente (ou muda), (normalmente nos focamos na grande árvore nos esquecendo da semente e seus processos), e se essa semente for semeada e cuidada corretamente, crescerá e tornar-se-á enfim grande e majestosamente producente. Fé NÃO do tamanho de um grão de mostarda, mas fé COMO grão de mostarda. Jesus deu aos seus discípulos o segredo para o agigantamento, entender que a fé é como um grão de mostarda, ou ainda como o grão de trigo em João 24se o grão de trigo não cair na terra e não morrer ficar ele só, mas se morrer dá muito fruto”.  Para haver multiplicação tem que haver semeadura, mas para haver semeadura, a semente tem que sair de nossas mãos e ser depositada na terra, (sair de nosso controle e estar totalmente sob o controle de Deus) onde passará por todos os processos necessários até se tornar o que deve ser, até se transformar naquilo para o qual foi projetada pelo Criador. Por essa razão o ato de ofertar é tão importante na ótica divina, porque denota discernimento espiritual de qual seja a vontade de Deus, além de também denotar dependência do seu agir sobrenatural. Ofertar é exercício que tonifica a musculatura espiritual. Não é possível ter uma fé que mova montanhas se não houver um ato de entrega e dependência. Existem processos preparados por Deus, que só acontecem quando a semente está depositada na terra; no que tange a fé o princípio é o mesmo, não posso me agigantar na fé se não submeter a semente aos processos definidos pelo próprio Deus. O ato de entrega total está presente em toda a bíblia, o próprio Deus como diz um grande orador no cenário brasileiro, “venceu o diabo com uma oferta”, referindo-se ao texto de João 3:16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que DEU o seu filho unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça mas tenha a vida eterna”.  Falamos o tempo todo do poder da fé, como já disse acima, das vantagens de se ter uma fé sobrenatural, de como “entrar na quarta dimensão”, mas descaradamente nos esquecemos que todo o processo se inicia com a entrega, com o sacrifício da semente, com a renúncia, pois abdicamos do poder de controlar a semente (controle esse que não produz nada), para dependermos dos resultados em deixar a semente sepultada (depositada) na terra sincronizada com o plano estabelecido por Deus. Não se deixe enganar, tudo o que estamos abordando aqui diz respeito ao exercício da fé em todos os âmbitos, financeiro, ministerial, conjugal, espiritual, no trato com os filhos, nos relacionamentos em geral, etc. Um bom exemplo da necessidade da entrega está no texto de Tiago 5:16 “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados”.  Observe que antes da oração o escritor bíblico orientou a Igreja a confessar, e qual a melhor maneira de definirmos a palavra confissão? Renuncia e entrega dos próprios segredos, dos próprios pecados, depois de efetuar a entrega de si mesmo pela confissão, podemos receber a oração que traz cura. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário