Saudação

Olá!!!! Graça e Paz no Senhor Jesus Cristo! Sejam bem vindos!!!!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Verdade, uma ferramenta para prosperar!


II Corintios 13:8 – Nada podemos contra a verdade a não ser pela própria verdade.

Eis aqui um texto que pode realmente mudar muita coisa em mim e em você, de uma vez por todas, e para melhor certamente!!!!!!!
    O Espírito Santo falou audivelmente ao meu coração e ao meu intelecto nesses dias. Falou sobre uma verdade absoluta, a qual diz respeito ao fato de que nós seres humanos dentro da cultura ocidental construímos quase tudo ao nosso redor nos valendo de valores que não condizem com a verdade.
     Mentimos quase que o tempo todo, dizemos que as coisas estão bem quando não estão, e isso não por fé, e sim na verdade por tentamos diminuir as nossas dores nos escondendo atrás de paredes fictícias que parecem funcionar quando mentimos. Tais “paredes” nos trazem algum alívio imediato para o sofrimento que se faz constante, e nos poupam de conflitos e divergências que comprometam a nossa tranquilidade. Mentimos aos outros e a nós mesmos, principalmente quando queremos acreditar que somos o que não somos e também que não somos o que somos! Mentimos para agradar as pessoas, para não ferir aos que amamos, para evitar a vexação, evitar a rejeição, e assim por diante. A questão é que o resultado disso, é estarmos sempre sob uma forte pressão que nos sufoca, não somos plenos porque não nos permitimos, queremos apenas evitar os confrontamentos e garantir uma tranquilidade duradoura que, se possível, jamais seja alterada, ou manter uma aparência de que estamos no controle, no exercício de nossa autoridade, quando na realidade estamos sendo bombardeados.
Mas isso pouco a pouco nos mina todas as forças, aumentam as decepções, enfraquecem nossos valores pessoais, e nos investem de uma arrogância que se dissimula como humildade (como diria Mark Manson).
     Enfrentar a dor é necessário, encarar os riscos de se embasar na verdade é absolutamente indispensável.
     A bíblia nos dá essa maravilhosa orientação e que bom seria se todos nós a colocássemos em prática com perseverança e inteligência espiritual.
       A grande verdade é que existe uma verdade presente em tudo que somos e fazemos e ainda que dissimulemos o que pensamos, sentimos, acreditamos, projetamos e fazemos, tentando manter as pessoas longe de nossas verdades, elas (as verdades) estarão lá, e nossas mentirinhas só funcionarão por algum tempo, mas o preço a se pagar por isso é extremamente alto.
      Esta é uma das razões por termos tantas pessoas incompletas em si mesmas, tristes, deprimidas, dependentes de remédios, de sistemas, de pessoas e até outras coisas que até assustam quando mencionamos.
   Precisamos voltar aos princípios da Palavra de Deus e viver embasados na verdade. Precisamos aprender a ter coragem para falar não quando a verdade puder ser expressa com um não, ou sim quando esta se traduzir com um sim. Precisamos deixar de nos enganar quando falhamos, e assumir nossas responsabilidades diante das falhas, não atribuí-las às pessoas e principalmente à direção de Deus, afinal somos tendenciosos a espiritualizar dizendo que nossas escolhas são resultado da direção divina, ou de tentação maligna.
Nada disso!!! a verdade é que escolhemos, decidimos e andamos conforme nossos pensamentos, e depois atribuímos a culpa e a responsabilidade a outros. Quanta falta de verdade!.
     Assuma-se, discipline-se pela bíblia e na dependência do Espírito Santo (agora sim) a viver a verdade, a pratica-la, a mantê-la no coração, nos lábios e nas ações.
Dessa forma então se cumprirá a palavra do senhor Jesus: “se vocês estiverem em mim (e nele não há engano) e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito” (João 15:7)
     Termino essas considerações com o texto de João 8:32 que diz: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”
Pessoas “livres” são plenas, conhecem a felicidade, alcançam êxito e não se desequilibram durante as tempestades, constroem e não destroem, reconciliam e não dispersam, amam, perdoam, imitam a Deus, e Deus é a verdade (Jeremias 10:10)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

ORAÇÃO PERFEITA, OFERTA PERFEITA, PROPÓSITO PERFEITO.


A História de Ana se dá durante o ministério do sumo sacerdote Eli, o qual detinha duas funções diante do povo de Deus, ele era um dos juízes levantados por Deus, por sinal o 15º deles, e era também o sétimo sumo sacerdote estabelecido desde Arão, contudo,  por alguma razão que não consegui identificar em minhas pesquisas (até esse momento), Eli era o primeiro a assumir o sacerdócio sendo da linhagem de Itamar, o filho mais novo de Arão (Veja 2Sa 8:17; 1Rs 2:27; 1Cr 24:3; Êx 6:23), linhagem esta que apresentou problemas com respeito aos pecados contra a autoridade de Deus desde o início. Eli Julgou a Israel exercendo seu ministério sacerdotal durante 40 anos e durante esse tempo Deus levantaria o Profeta Samuel o qual surge na história como resultado da sabedoria de Deus e de um ato de fé de uma mulher temente ao Senhor. Os dias de Eli foram caracterizados pela fome espiritual em Israel, pois "a palavra da parte de Jeová havia ficado rara naqueles dias; não se divulgava visão". - 1Sm 3:1. Para complicar ainda mais a situação espiritual do povo de Deus, os filhos de Eli eram homens que não temiam de fato ao Senhor, veja:  Hofni  [do egípcio, significando "Girino"]. Um dos filhos do sumo sacerdote juntamente com seu irmão Finéias O mais jovem dos dois filhos "imprestáveis" do sacerdote Eli. (1Sa 1:3; 2:12) Enquanto serviam como sacerdotes, eles coabitavam com mulheres no santuário e "tratavam a oferta de Jeová com desrespeito". (1Sa 2:13-17, 22) Quando repreendidos levemente por seu pai, recusaram-se a escutar. Por causa da sua iniqüidade, Deus proferiu julgamento contra eles. Este se cumpriu quando ambos foram mortos no mesmo dia em batalha com os filisteus. (1Sa 2:23-25, 34; 3:13; 4:11). Por conta de todos esses detalhes, Deus quis levantar alguém que exercesse o real sacerdócio em Israel. Para tanto nos planos de Deus era imprescindível que esse alguém fosse concebido como fruto da fé e para isso o Eterno cerrou a madre de sua serva Ana, aquela que fora escolhida para suportar os processos divinos até alcançar o nível do espírito como adoradora e só assim poder efetuar uma oração com entrega total. Mas vamos adiante, Deus escolhe a Ana que era temente a Deus e esposa de Elcana, que apresar de ser chamado de Efraimita por morar em Ramá nas montanhas de Efraim, era na verdade Levita, descendente da família de Coate (aquele cuja descendência carregaria os utensílios do tabernáculo aos ombros). Era como que se Deus gritasse que por Eli e seus filhos isso não estivesse acontecendo no trato com seu povo Israel, como de fato não estava! Afinal um povo ao qual a palavra não é manifesta nem se revela a visão que não esta sendo "carregado" sobre os ombros e sendo assim que futuro espiritual pode ter?
Os processos de Deus para levar Ana ao nível do espírito
É bem por isso que a bíblia nos aconselha a não sermos insensatos mas procurar entender qual seja o propósito de Deus (Efésios 5:17) afinal, porque uma mulher temente a Deus tem sua madre fechada enquanto que a terrível, contenciosa e  e zombeteira Penina tem filhos quase que em fila de produção? Fico pensando em quantas orações aparentemente sem resposta, de quantas angustias, desejos e pensamentos vingativos a crente Ana enfrentou durante todos os anos sendo menosprezada e perseguida por Penina, contudo, ainda que ela não soubesse, Deus a estava conduzindo a um nível de profundidade espiritual que a levaria a fazer a oração certa da maneira certa no momento certo. E isso acontece apenas com quem passa pelos processos divinos até ser capaz de entregar tudo. Tendo já entregue todo o coração, não havendo reservas para o ego, no âmbito espiritual Ana se habilitou depois de 25 anos de espera (segundo alguns estudiosos) a finalmente realizar a oração perfeita, a entrega perfeita desejada pelo próprio Deus. O Eterno havia conduzido Ana pelo caminho da dor até que ela fosse capaz de alcançar a altura do coração de Deus, prometendo devolver à Ele aquilo que ela mesmo ainda não tinha recebido. Receber do altíssimo resposta à sua oração agora era o suficiente para aquela adoradora verdadeira, tanto que a resposta de Deus se tornou mais importante que o objeto da oração em si, agora sim, Ana estava pronta para receber porque estava pronta para entregar!!! No dia de sua oração de mudança de página, diz Flávio Josefo que Elcana teria feito como de costume quando sacrificava, dando porções do sacrifício para Penina e seus filhos e filhas e uma parte excelente para Ana porquanto a amava, contudo, ao ver a partilha entre os filhos de sua rival isso lhe quebrantou de forma diferente naquele dia. Durante a refeição, Penina teria mais uma vez humilhado à serva de Deus, e por conta disso Ana se retira e vai para a presença de Deus em oração, com o coração quebrantado a tal ponto que agora não mais no âmbito das emoções mas no nível do espírito com o Espírito, apenas move seus lábios, contudo, diante do trono de Deus a voz de Ana chega de forma poderosa e audível, chega como uma maravilhosa oferta de louvores, pois agora depois de tantos anos finalmente o seu ser por completo se equalizou com o coração de Deus. Havia uma resposta de Deus vindo não somente para àquela adoradora, mas para toda a nação de Israel, e mais uma vez tudo começa com uma adoradora verdadeira fazendo uma oferta verdadeira, uma entrega total, uma entrega que põe Deus na primazia e coloca o ego humano e seus anseios pessoais em submissão à glória e exaltação do divindade do Criador. Deus honrou a Ana dando-lhe um filho e recebendo-o de volta como oferta, contudo, como Deus sempre recompensa quem atinge pela fé a altura de seu coração celestial, Deus lhe abençoou dando-lhe mais 3 filhos e 2 filhas. - - - 1Sa 1:2, 3, 5, 8, 19; 2:21. O filho de Ana todos nós conhecemos, sua história e importância para o reino de Deus, mas me diga uma coisa, alguém ai sabe alguma coisa da história dos filhos de Penina? Claro que não!!! Somente quem oferta pela fé no nível do Espírito com o espírito, deixa um legado para sua família e para a história da Igreja, e vou mais além, para a história de sua cidade e até de seu pais. Até onde você está disposto a ir? Vai depender da profundidade de seu mergulho nas revelações da Palavra de Deus e em sua obediência a essas revelações. A oferta de Ana a Deus foi na verdade uma oferta de Deus para Israel, pois agora Ele teria um sacerdote, um profeta e um juiz que colocaria o povo em contato com a visão e a Palavra de Deus e que cumpriria as ordens do Altíssimo sem titubear. Até onde estamos prontos a ir para que Deus através de nós seja engrandecido?

Oferta e hospitalidade - Hb 13:2


Depois de 24 anos de espera com respeito ao cumprimento da promessa de uma descendência feita pelo próprio Deus, vinte e quatro anos mais envelhecido, o ventre de sua esposa já amortecido, se Abraão fosse um crente comum, provavelmente tivesse adotado uma postura de desânimo, principalmente porque, além de possuir muitas riquezas, habitava em um lugar paradisíaco, como era o pedaço de terra conhecido no texto bíblico como "os carvalhais de Manre" (que possivelmente signifique: bem alimentado). Digo que a postura poderia ser de desânimo porque somar uma esperança sem resposta durante 24 anos mais conforto e ausência de problemas financeiros, poderia gerar em um ancião de dias, uma forte tendência a no maior do calor do dia, deitar em um canto de sua luxuosa tenda e tirar aquela soneca sempre bem vinda depois das principais refeições do dia. Contudo, não era o caso do pai da fé! A bíblia nos diz no capitulo 18 do livro do Genesis que ele estava sentado à porta de sua tenda e em atitude de vigilância, pois percebeu a aproximação de três varões que surgiam diante dele. A história não aconteceria se Abraão estivesse dormindo, ou no mínimo se não estivesse em vigilância, desatento a tudo o que acontecia. Em seu coração, depois de tanto tempo de espera no lugar do desfalecimento havia a esperança e a expectativa de que aquele era o dia em que Deus faria alguma coisa a respeito da promessa. Crer em todo tempo nos induz a assumir uma postura de vigilância e expectativa, ao contrário do desânimo pela dúvida ou até a incredulidade, que nos leva ao recantos obtusos da sonolência espiritual, nos privando de ver diante de nós as respostas de Deus. Mas vamos adiante! o que me chama atenção neste texto bíblico é que mais uma vez a oferta esta relacionada à benção do Altíssimo sobre a vida de seu servo. Observe os seguintes pontos:
Abraão erguendo os olhos - atitude de esperança que o levou à observância, atenção a tudo o que estava acontecendo. Pessoas esperançosas (Rom 4:18) se mantém atentas normalmente não perdem oportunidades, e esse é um dos primeiros pontos a se observar para se alcançar a benção na vida financeira; manter os olhos erguidos, observando esperançoso, para que nenhuma boa oportunidade seja perdida. Muita gente dentro de nossos templos não tem notado passando diante de seus olhos as oportunidades de Deus para subir a um patamar de maior intimidade e proximidade com o Criador, simplesmente porque se fecham dentro de seus velhos e preconceituosos paradigmas, quando deveriam estar à porta da tenda com os olhos bem abertos.
Correu pare eles - Atitude positiva de quem vê oportunidade em tudo! Pessoas negativas em uma situação parecida a essa, dariam um jeito de se esconder porque pensariam no trabalho (fundamentado nos costumes da época) que o anfitrião teria. Os costumes determinavam que alguém ao receber um visitante trouxesse água para lavar os pés ao viajante, e também lhe servisse alimentos. Nos tempos de Jesus inclusive ungia-se a cabeça da pessoa com óleo aromático e beijava-lhe o rosto. Muito trabalho e muita despesa para quem tem a mente fechada para as oportunidades divinas. Abraão contudo se dispos, não ficou esperando pra ver se chegariam até ele, foi até os viajantes .
Inclinou-se diante deles - A bíblia diz: "cada um de vós considere o próximo superior  a si mesmo" Filipenses 2:3. O ato de se inclinar diante de um visitante era uma atitude de reverência e consideração para com a pessoa que estivesse chegando, contudo, ao fazer isso diante daqueles homens, Abraão estava não apenas reverenciando homens, mas louvando ao próprio Deus, adorando-o em sua real presença. A longa espera não endureceu o coração daquele homem de Deus, pelo contrário, o tornou mais maleável, mais propício a humildade, homem de coração quebrantado, a ponto de se inclinar respeitosamente diante de estranhos. Será que não devemos rever nossos conceitos? Digo isso porque muitas vezes não nos inclinamos nem mesmo diante de nossos pais e pastores, quanto mais diante de quem não conhecemos, ainda que pessoas de Deus! Não nos esqueçamos de que Deus resiste aos soberbos mas dá graça aos humildes (tapeinoo - que se abaixa)
Pediu-lhes que ficassem - Ao pedir àqueles visitantes que permanecessem com ele, Abraão estava assumindo a responsabilidade por eles, por seu bem estar, por seu conforto, por sua alimentação, por seu descanso, estava praticando a hospitalidade conforme Hebreus 13:2. O servo de Deus não se omitiu e com isso denotou um forte desejo de ser servo e servir! O próprio Jesus disse que se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos (Marcos 9:35). Novamente vemos na atitude de um dos heróis da fé , a iniciativa de dar de si mesmo, atitude de entrega, postura de quem serve, o que o coaduna com as palavras de Jesus registradas no livro de Atos 20:35 "melhor coisa é dar do que receber!" Quem esta pronto para servir com o seu melhor estará pronto para receber o melhor de Deus e comer o melhor dessa terra.

Ofereceu-lhes o melhor:
 - Água para os pés - seguindo os costumes antigos, oferecia-se ao viajante que chegava uma lavagem dos pés com água, para tirar o pó dos pés e aos mesmo tempo trazer alívio da caminhada e relaxamento muscular, o que renovaria as forças e o animo. O cristão aproveitaria muito mais toda a sua vida se se propusesse a sempre ter água para os pés dos que chegam para fazer parte de sua vida, trazendo aos tais algum conforto por ofertas de alegria, comunhão, reconciliação, perdão, e coisas como essas que produzem nos que as recebem uma maravilhosa sensação de alívio, e de renovo das forças tanto físicas como espirituais.
 - tres medidas de flor de farinha - Flor de farinha é uma expressão bíblica para denotar a farinha mais fina, mais refinada, o melhor da farinha de trigo, com a qual se fazia pratos excelentes. Abraão não ofertou uma medida para os três, mas uma para cada um deles, ou seja, não basta trazer sua oferta, mas pela fé trazer com abundância. Além disso sem saber ele estava ofertando triunitariamente, ou seja, três anjos representando a trindade divina, três medidas de farinhas representando uma oferta completa e personalizada, tudo para o Pai, tudo para o Filho, tudo ao Espírito Santo.
 - Vitela (tenra e boa) - O termo em questão diz respeito à carne de um bezerro, normalmente com menos de um ano de idade. Abater um animal tão novo na mentalidade do escravo seria desperdício total, pois era uma animal a menos no rebanho a se tornar reprodutor, a ser útil na agricultura, um a menos a pelo menos ser útil para puxar o arado; mas na mentalidade de príncipe, oferecer a carne de um animal tão novo era oportunidade para servir o melhor da culinária de sua casa, uma carne saborosa, macia, e de fácil absorção de temperos. Nada menos que uma iguaria!!! Essa era a consciência de oferta por hospitalidade que o pai da fé detinha em si, afinal ele era realmente um príncipe de Deus e príncipes não ofertam como escravos!  - Mantega e leite - Para deixar a oferta ainda melhor e mais aprazível, Abraão apresentou manteiga e leite. Poderíamos alegorizar a exegése desse contexto, contudo, mas vamos dar lugar à simplicidade e entender de forma simples que Abraão cuidou dos detalhes para que sua oferta de hospitalidade fosse completa, com todo o sabor que se pudesse produzir, que fosse enriquecida nos detalhes, que transmitisse aos viajantes o tamanho de seu amor e de sua sinceridade, que sua oferta fosse uma demonstração de respeito e amor àqueles desconhecidos. Coisa de quem ultrapassou o âmbito da alma e penetrou no nível do espírito.
Depois da oferta (louvor) vem a Palavra - Observe que os anjos ali presentes tomaram da oferta trazida por Abraão, comeram e só depois se pronunciaram. Não será somente isso que alguns de nós precisamos aprender para finalmente viver com abundância? Trazer do melhor para servir ao Senhor Jesus e a sua Igreja! Primeiro desfrutaram da hospitalidade e das ofertas de alimentos trazidos a eles e só então proferiram as palavras de mudança de página para a vida de Abraão e Sara. Palavra que iniciou-se pela pergunta: "Onde esta Sara tua mulher?" Sara talvez estivesse desatenta ao valor real do momento em curso ali diante dela, e para chamá-la ao nível de atenção necessário para ouvir a Palavra de Deus, veio a pergunta acima citada! E assim como ela reagiu sorrindo e imediatamente ja foi corrigida para ser aperfeiçoada, assim também nós realmente precisamos estar atentos à voz de Deus e notar nossas próprias reações, pois um detalhe sem correção pode fazer com que a tão desejada resposta de Deus seja adiada por mais algum tempo. É melhor ser repreendido e se calar mas receber a benção que nos mantermos escondidos atrás da tenda, tentando por tradições humanas no omitir em nossas responsabilidades diante do altíssimo!

A palavra confronta nossas razões e paradígmas - Virei a ti por este tempo da vida e Sara tua mulher dará a luz a um filho. A palavra fora ministrada contra as possibilidades naturais, pois como diz a bíblia, ambos estavam velhos a ponto de Sara confessar tanto a sua velhice como a de seu esposo, ou seja, já não havia mais vitalidade sexual, como diz o livro de Hebreus no capitulo 11:12, seu ventre já estava amortecido, portanto sem condições de gerar. Mas para aquele que tem promessa de Deus e tem habilidade espiritual para adorar em espírito e em verdade, não há limites para o querer e o efetuar de Deus. E milagre é isso mesmo, justamente o que excede a compreensão e as possibilidades humanas. Deus tem milagre para quem tem o coração e as mãos abertas para sua obra e sua Igreja. A Palavra confirmou a promessa, renovou a esperança, rejuvenesceu a uma casal de anciãos e manifestou a vitória esperada durante quase 25 anos.  Como seria o desfecho dessa história bíblica se Abraão perdesse a passagem dos anjos do Senhor naquele dia? O que teria deixado de acontecer se em vez de ofertar pela hospitalidade, ele decidisse se omitir para "economizar" tempo e recursos? Quem bom que ali estava uma pessoa de fé, e pessoas de fé, aproveitam as oportunidades, assumem riscos e responsabilidades, não se omitem, servem aos outros e ofertam sempre o melhor, não agem como escravos, agem como príncipes!

Deus observa a maneira e a verdade de sua oferta


Uma viúva pobre recebeu louvor daquele que é digno de todo louvor por causa de seu comportamento durante o ofertar.  É comum pensarmos ao ler esta história bíblica que Jesus estava observando os valores, mas Marcos nos seus escritos usa a expressão: "observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro". Observe, Jesus não estava observando quantidade, o montante da oferta, mas sim, a maneira (pos) como lançavam! Começamos a entrar aqui em um campo de incrível profundidade no que tange ao comportamento humano. Preste atenção no seguinte detalhe: Como Jesus sabia que as grandes quantidades que os ricos ali colocavam eram realmente do que lhes sobrava? e como ele saberia que a viúva pobre estava lançando ali "todo o seu sustento?". A resposta está justamente na frase que diz que ele observava "a maneira". É bem verdade que o corpo humano tem sua própria linguagem, e também é verdade que quase nunca percebemos o que o corpo está dizendo enquanto estamos falando, cantando, louvando, pregando e assim por diante, e mais interessante ainda é o que diz a bíblia no livro de Romanos no capítulo15 vs 44, "se há corpo natural há também corpo espiritual",  e aqui é que está o ápice dessa revelação bíblica, Jesus conseguia ler claramente a linguagem corporal tanto no aspecto físico quanto no espiritual, e ele escolhe o momento do ofertório para exercitar essa habilidade, ou seja, o que o corpo dizia enquanto as pessoas diziam estar ofertando? Jesus nos deixa uma preciosa lição ministerial, quando toma tempo para examinar a maneira como as pessoas ofertavam, por ser esse o momento em que as principais verdades do ser humano acerca de seu caráter e de seu comprometimento com a palavra de Deus ficam mais evidentes na linguagem sobre a qual, involuntariamente ele não consegue exercer domínio, a não ser com muito estudo e prática. Há uma verdade profundamente marcante nesta questão que diz respeito à como nossos atos de justiça durante o ofertório influenciam as pessoas que estão ao nosso redor, pois ainda que não saibamos ou pelo menos não percebamos, tudo o que fazemos serve como vitrine comportamental, com a qual influenciamos aqueles que estão mais próximos a nós e principalmente os que estão sob nossa autoridade espiritual. Bem diz a bíblia: "Portanto, também nós, considerando que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, desembaracemo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos está proposta, olhando fixamente para o Autor e Consumador da fé: Jesus, o qual, por causa do júbilo que lhe fora proposto, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus" Hebreus 12:1 e 2. Muitos afirmam conhecer a Deus, mas negam-no com suas atitudes (comportamento) como diz Tito no cap 1:16, e atitudes nossas influenciam outros, sejam boas ou sejam más. Por isso que nosso corpo esteja em perfeita harmonia com nosso coração e não haja nenhum indicio de dissimulação em nosso culto, porque diante de Deus nada passa sem gerar algum tipo de consequência.  Veja o que a bíblia diz em Provérbios
assim como imaginou no seu coração assim ele é!! Pv 23:7.  É preciso que a Igreja do Senhor Jesus absorva de tal maneira os ensinos bíblicos acerta do trazer ofertas diante de Deus, de forma que em nós não haja nenhuma mentira quando apresentarmos diante de Deus qualquer oferta que seja. Que nosso coração, alma e espírito estejam totalmente tomados pela revelação da Palavra do Altíssimo e que por essa revelação sejamos realmente orientados.

Por que o trazer ofertas é tão importante na ótica divina?


1 - Porque denota que estamos em sintonia com o coração e a visão de Deus, além de mostrar: DESAPEGO com as coisas materiais. DEPENDÊNCIA do agir e da providência de Deus. GRATIDÃO ao Senhor por todo o seu cuidado. CONFIANÇA, como diz a bíblia em Hebreus 11:6 "aquele que se aproxima de Deus é necessário crer que Ele existe é que é galardoador (pagador de salário) dos que o buscam". O ser humano tem intrínseco em sua alma a necessidade de ter o controle sobre as coisas, e o dinheiro nos dá a sensação de poder para controlar, justamente por isso que o ofertar é tão importante diante de Deus, porque quando praticamos tal ato, abrimos mão do controle, abrimos mão do poder de controlar as coisas pela força do dinheiro, colocando-nos sob total dependência de Deus. I Timóteo 6:10 diz que o amor ao dinheiro é a raiz de "todos os males", observe que não apenas de alguns males específicos, mas raiz de todos os males. E veja que praticamente todos os grandes atos heróicos dos heróis da fé e de personagens importantes dentro da bíblia e até do próprio Deus começaram com um ato de entrega, iniciaram-se por uma atitude de trazer ofertas: A revelação acerca do tabernáculo começa com a oferta para a construção do mesmo. As ofertas do tabernáculo dependiam de outras ofertas. Abigail apaziguou Davi com uma oferta - I Samuel 25. Abraão recebeu a revelação de Jeová Jireh com uma oferta - Genesis 22. Ana venceu a esterilidade com uma oferta - I Samuel 1-2. Deus venceu o diabo com uma oferta - João 3:16. Uma viúva pobre recebeu louvor daquele que é digno de todo louvor por causa de apresentar uma oferta - Lucas 21: 1 a 4

Oferta é exercício que tonifica a musculatura espiritual e nos leva a profundidade do espírito. João 4:23 e 24


Para entendermos o que o trazer ofertas tem a ver com o texto acima referido precisamos começar por considerar que em primeiro lugar o adorador deve conhecer o lugar da adoração. Jesus foi claro ao se referir a isso quando ao responder a samaritana disse que não era nem no monte onde estavam nem em Jerusalém,porque Deus é Espírito e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade. A verdade revelada neste texto bíblico é gloriosamente profunda porque nos leva a um nível mais profundo que o coração humano, não o kardio mas o âmago das emoções humanas. A bíblia diz em Provérbios 4:23 que do coração procedem as fontes da vida, e depois em Marcos 7:21 a escritura sagrada diz que: "do interior do coração do homem saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura, e o texto bíblico ainda acrescenta no vs 23: todos estes males procedem de dentro e contaminam  o homem. Sendo assim fica mais do que claro que para alcançar o nível de verdadeiro adorador,  precisamos mergulhar mais profundamente pois o coração (alma) do homem, sedia muitas coisas ruins para que possa ser producente de adoração que alegre o coração de Deus e até mova a sua infinitamente poderosa mão. Mas Pastor!!!! alguém pode me dizer nesse momento! Como fica então o texto de Jeremias 29:13? "e buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração" . A resposta está no próprio versículo na frase de todo o vosso coração, pois só alguém que penetra na dimensão do espírito com o Espírito é capaz de entregar todo o coração  na busca pelo Senhor. Sem esse mergulho, enquanto estivermos regidos por nossas meras emoções e conceitos próprios, jamais experimentaremos o que é ser adorador verdadeiro. Contudo, para avançarmos no estudo desse conceito vamos analisar um pouco mais a fundo o contexto desta passagem bíblica. Veja só: Jesus ao conversar com a mulher samaritana usa alguns termos surpreendentes ao falar sobre adoração nos versículos 23 e 24 do capítulo 4 de João. O Primeiro deles é “verdadeiros”  do grego “alethinos” – aquele que participa da essência do mesmo(do louvor), corresponde ao significado da idéia transmitida. Seria o caso de se considerar a existência de falsos adoradores? Se considerarmos a etimologia da palavra, com certeza, teremos adoradores equivocados, ou pelo menos pessoas superficiais na adoração, isto porque para ser alethino eu preciso conhecer aquele a quem adoro e participar da essência do mesmo, isso se torna impossível quando não conhecemos a Deus, e a pergunta é: será que realmente conhecemos a Deus? Ele não está limitado pelos nossos paradigmas, ele é infinito, não está atrelado ao nosso senso de justiça porque ele é a fonte de toda justiça; a verdade é que muitas vezes estamos adorando a um “deus” que não existe a não ser unicamente em nossas próprias concepções. O sentido disso se torna mais claro um pouco mais adiante quando Jesus diz que: “os verdadeiros adoradores (proskunetes) adorarão em espírito (pneuma) e em verdade (aletheia). Vamos continuar este pensamento abordando em primeiro plano a palavra “aletheia”, que significa verdade, mas não qualquer verdade ou ainda “nossa” verdade, mas a verdade de Deus, fonte única e absoluta da verdade plena. O verdadeiro adorador tem que estar comprometido com a verdade de Deus, foi isso que Jesus disse em João 8:32 “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". A próxima palavra é proskunetes, adoradores, que vem da palavra grega proskuneo que significa literalmente “para beijar” pros=para e kuneo=beijar (não o beijo sensual mas o que demonstra admiração, respeito e amor de filho para pai ou de discipulo ao mestre).  Aqui começamos a compreender a verdadeira natureza da adoração que é como o filho que repousa nos braços do pai e que beija o seu rosto como sinal de respeito amor e admiração ou o aluno que beija a mão de seu mestre. Por isso que sem conhecimento real de Deus não existe verdadeira adoração pois reverenciamos a um deus presente apenas em nossas concepções, e um deus assim não responderá orações, não efetuará nada do que necessitamos como filhos, e ainda que o verdadeiro Deus faça algo, não seremos capazes de reconhecê-lo, porque estaremos olhando para o lado errado. O escritor de provérbios recebeu esse discernimento ao escrever: “reconhece-o em todos os seus caminhos e ele endireitará as suas veredas Pv 3:6. Jesus ao proferir as palavras as quais direcionou à mulher samaritana estava revelando a ela algo que a deixaria livre para crer e adorar; não eram os lugares e os templos, mas sim o que se conhece acerca de Deus que nos habilita para adorá-lo em verdade. E aqui chegamos no ápice dessa meditação ao considerarmos também a expressão em “espírito” – pneuma: vento cognato de pneõ = respirar, soprar. Observemos que o livro de Genesis diz que Deus soprou o fôlego de vida nas narinas do homem e ele se fez alma vivente. Jesus ao falar sobre a adoração estar atrelado à palavra pneuma, estava dizendo que no ato de se “beijar a face de Deus”, necessário se faz retirar da sua própria essência presente em nós para devolver em forma de louvor, é o que conhecemos como derramar a alma. Contudo, o derramar a alma na vida do adorador verdadeiro não é algo esporádico, e sim constante, ou seja, ao apresentar-se em adoração ele é capaz de derramar sua alma sem nenhuma força externa, como uma grande dor por exemplo, o verdadeiro adorador, derrama sua alma inteiramente por amor e com absoluta entrega de si mesmo ao alvo de sua adoração em qualquer momento ou lugar. Não é o intelecto, inteligência ou qualquer outro recurso humano que nos fará aptos para atendermos à procura de Deus por adoradores verdadeiros, mas sim a capacidade de entrega, de tirar de dentro de si parte de si mesmo para devolvê-la a Deus como louvor e adoração. Isso só acontece quando conseguimos superar a nós mesmos, realizando a entrega perfeita. Deus não está buscando adoradores perfeitos porque enquanto aqui estivermos seremos sempre incompletos por causa da natureza contaminada pelo pecado, mas ele busca a entrega perfeita. Romanos 12:2 Paulo explica esse conceito dizendo que apresentemos nossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é o nosso culto com inteligência. Mas finalmente chegamos no ponto crucial! o que tem o trazer ofertas com tudo isso? Ora veja bem amada Igreja de Jesus! Na ótica divina o ofertar tem importância definitiva porque exercita nossa "musculatura espiritual" no sentido de irmos nos aperfeiçoando no que diz respeito a abrir mão daquilo que nos pertence para que Deus seja glorificado em nós. Por isso é importantíssimo considerarmos que pessoas que tem o coração e a mente fechadas para o dizimar e trazer ofertas, jamais serão capazes de sair do nível do seu próprio coração para mergulhar no nível do espírito, e aqui é também crucial entendermos que quando a bíblia fala de adorar em espírito está falando do espírito humano, sendo assim, isso nos remete a necessidade da entrega absoluta de si mesmo. Espírito Humano???? Com todas as letras!!! Mas e onde fica o Espírito Santo nesse negócio? Romanos 8:16 nos dá a resposta: "mas o mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" Você consegue entender a grandiosidade dessa verdade bíblica? Somente pelo exercício da entrega, praticado no ofertar, não somente de valores financeiros, mas ofertar do tempo, da amizade, do amor, do respeito, da reconciliação, etc, etc, é que seremos capazes de entregar todo nosso coração ao controle das mãos de Deus e adentrar ao nível do nosso espírito onde a voz do Espírito Divino se faz ouvir de forma absolutamente clara.

Ofertar é imitar a Deus


 Efesios 5:1 – Sede pois imitadores de Deus como filhos amados e vivam em amor como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.
Quem imita, o faz por pelo menos três razões específicas.
1 – por jocosidade ou zombaria
2 – por admiração
3 – com o objetivo de transmitir uma mensagem
4 – por amor
Paulo escrevendo à igreja em Éfeso, orientou o povo de Deus que o imitassem como “filhos amados”. Esta expressão contém algo embutido em sua interpretação, uma vez que: sendo filhos amados, sentimos, vivemos e somos totalmente beneficiados pelo amor do Pai, sendo assim, uma vez que somos espirituais e já aprendemos a retribuir o amor com o amor, o que a bíblia esta dizendo é que sendo filhos amados, imitemos o Pai por amor, o mesmo amor que dele recebemos.
Mas vamos adiante, para que alguém possa imitar, é preciso antes observar todos os detalhes do objeto ou pessoa a ser imitado, sendo assim, se vamos imitar a Deus, é preciso que observemos o seu modo de agir e operar em todos os âmbitos. E quando olhamos para as páginas sagradas em busca do “modus operandi” de Deus, descobrimos que nosso Criador é um doador, um ofertante por excelência. O primeiro ato de Deus foi dar parte de si mesmo ao soprar sobre sua criação o fôlego de vida, e depois em Genesis 1: 28 a 30 o Altíssimo evoca benção sobre o homem e enriquece-o com a dádiva de provisões para seu sustento. Ainda no livro de Genesis no capítulo 8:22 a sagrada escritura nos apresenta curiosamente quatro coisas (em duplas) que segundo a palavra do próprio Deus, durariam para sempre, enquanto durar a terra: “semeadura e sega, frio e calor, verão e inverno, dia e noite. O interessante é que das quatro duplas, três não dependeriam da ação do homem e uma sim, por sinal, a primeira a ser citada: “semeadura e sega”. Quando falamos de imitar a Deus, temos que considerar que nosso Deus o tempo todo está abrindo mão de alguma coisa para que sua criação seja abençoada e viva em felicidade. Ele nos deu o dia e a noite, o verão e o inverno (e de quebra, o outono e a primavera), o frio e o calor, mas para o bom funcionamento de todo um sistema ele nos deu a responsabilidade de participar de uma coisa absolutamente indispensável enquanto durar a terra: o semear e o colher. O interessante é que sempre estamos semeando até quando pensamos não estar semeando nada, é uma lei que abrange de forma totalmente surpreendente o mundo espiritual e o natural. Tudo que fazemos ou deixamos de fazer se torna semeadura e haverá colheita! Neste ínterim a bíblia nos diz que quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado (Tiago 4:17). Podemos ainda refinar o conceito sobre ser imitador de Deus no sentido de que devemos imità-lo com o objetivo de absorvermos Nele e Dele os valores éticos e morais do reino conforme propõe o texto de João em sua primeira carta no capítulo 2 e verso 6: "aquele que diz que está Nele, também deve andar como Ele andou" . Ser imitador de Deus significa amá-lo a ponto de pisar suas pisadas, e isso implica em sacrifício, entrega total, oferta de amor que exija renuncias, dar o nosso máximo para que Deus seja sempre em tudo e em todos glorificado.

O Caminho Bíblico para o bem ofertar


A Palavra de Deus é tudo que precisamos para nos orientar em todos os nossos caminhos, dependemos dela para o exercício do ministério, nos apoiamos nela quando ministramos aconselhamento, é dela que obtemos forças espirituais para os diversos embates do dia a dia e por ai vai, contudo, quando o assunto é o ato de ofertar, na maioria das vezes não ouvimos o que as páginas sagradas da Bíblia trazem como orientação a esse respeito. Vamos a seguir considerar alguns pontos vitais apresentados dentro da Palavra Bíblica.
1 - O ofertar deve ser ATO DE FÉ.  O que acontece é que ofertamos por costume, por obrigação, por conveniência (principalmente nos púlpitos), e até por medo e culpa, mas quase nunca pela fé. Antes de explicarmos isso é preciso entendermos a gravidade do que a bíblia diz de se fazer qualquer coisa no culto sem o ingrediente da Fé. A bíblia registra no livro de Romanos no capítulo 14:23 a seguinte verdade: "Mas aquele que tem dúvidas, se come, está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado".  Você consegue perceber então o perigo de efetuar qualquer ato dentro do culto desprovido de fé? Por isso a bíblia tão veementemente recita dentre seus tesouros a recomendação de Eclesiastes 3 - Guarda o teu pé quando entrares na casa do Senhor teu Deus. O Ato de ofertar tem que ser resultado da Fé em ação, e agora vamos entender então como é o caminho da fé na hora de louvar com ofertas.

II Corintos 9:7 diz: cada um contribua segundo propôs no seu coração! Mas justamente agora alguém pode querer me interpelar e dizer: Olha ai Pastor!!! a própria Palavra esta dizendo para eu ofertar conforme está proposto em meu coração, então não é ato de fé e sim propósito definido de forma racional e natural! Mas a isso respondo dizendo o seguinte: Não podemos pegar um texto bíblico e isolá-lo de todo seu contexto, esse é o caminho mais fácil para se cometer erros de interpretação bíblica. Um princípio exegético extraído de um texto sempre deve ser abalizado por outros textos dentro da própria Bíblia, e neste assunto em específico é só considerarmos o que a bíblia diz em Filipenses 2:13. Observe o texto: "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer quanto o efetuar, segundo a sua boa vontade". Quando coloco estes três textos bíblicos lado a lado concluo que o propósito que enche o meu coração deve ser ação do próprio Deus em mim. Ele mesmo comunica ao meu entendimento o que Ele deseja de mim no momento do ofertório. Agora pense comigo: Quantas vezes no momento da oferta você perguntou ao Senhor Jesus qual seria a vontade dele naquele instante? Te garanto que são bem poucos os que procedem assim e, mesmo nós que já fomos exortados pela Palavra e pelo Espírito através dessa revelação, às vezes tendemos a não perguntar nada, como medo do que Deus possa nos solicitar no exercício da fé. Aprendamos com a vontade divina revelada nas páginas da bíblia e a principio coloquemos estes três pontos como base, fundamento do nosso ofertar. 1 - Tudo que não é de fé é pecado, 2 - Cada um contribua conforme propôs no seu coração, 3 - É Deus quem opera em vós tanto o querer quanto o efetuar. Para concluir este pensamento é preciso lembrarmo-nos de mais um texto poderoso onde a bíblia diz o seguinte: "Se hoje ouvirdes a sua vós não endureçais o vosso coração".......
Interessante ainda observar que o texto da segunda carta aos Coríntios acima citado diz: "Deus ama ao que dá com alegria". Só pode ofertar com alegria aquele que semeia tendo certeza do que vai colher, o que duvida da colheita não tem alegria no semear. Ter alegria durante a semeadura, é imitar a Deus, chamando as coisas que não são como se já fossem.  A alegria em questão aqui não é a mecânica, por um ato também mecânico, recebido na forma de paradigmas; não se trata de uma alegria fútil e transitória, mas de uma alegria espiritual, produzida literalmente pela ação do Espírito Santo, através de nossa obediência à voz do próprio Espírito, nos levando à pratica da fé. A alegria em questão é resultado da fé no aceitamento de Deus ao nosso ato de entrega de si mesmo à sua vontade, o qual produz em nós uma sensação de absoluta certeza de duas coisas: 1 - Deus recebeu o meu ofertar e se alegrou com minha fé e obediência. 2 - Haverá resposta de Deus!!! Quando falamos que haverá resposta de Deus, alguém pode se animar e querer questionar, mas o segredo está na própria palavra. Veja só: "certamente tudo o que o homem semear isso mesmo ele colherá" (Gálatas 6:7), e o texto que mais me surpreende: "é necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que Ele existe é que é galardoador dos que o buscam" (Hb 11:6). Digo que este texto é o que mais me surpreende porque a palavra grega para galardoador é "misthapodotes" a qual significa "pagador de salário".  Sabe o que a Palavra divina está nos revelando? Que se Cremos e o buscamos, Ele nos paga salário por isso!!!!! Aqui está a alegria resultante da fé, ainda que eu e você não quiséssemos, a bíblia esta dizendo que se CREMOS e o BUSCAMOS, ELE nos galardoa, nos paga salário. Só posso terminar esse pensamento dizendo uma coisa: GLORIA A DEUS!!!!!!

Em que tipo de terreno semear?


Não é inteligente semear em qualquer tipo de terreno, ou pelo menos se deve saber que tipo de tratamento se deve dar a um terreno antes de lançar sobre ele qualquer tipo de semente. A bíblia fala sobre a semente lançada em 4 tipos de terra:
 - beira do caminho
 - Pedregais
 - Espinhos
 - Boa terra
Semear nos três primeiros tipos de terreno traz prejuízo porque a semente acaba por ser destruída, ainda que germine e comece a crescer, acaba por ser comida pelos pássaros, morrer por desnutrição por não poder lançar raízes ou então ser sufocada pelos espinhos. Olhando para Hebreu 6: 7 e 8 considere que: a terra que embebe a chuva e produz erva proveitosa para aquele por quem é lavrada tem a benção de Deus, mas a que produz espinhos e abrolhos (gr:tribolos) perto está da maldição e o seu fim é ser queimada. Gostaria de dar ênfase a um tipo específico de terreno, aquele que está com espinhos. A bíblia diz no livro de Jeremias no capítulo 4: "lavrai para vós o campo de lavoura e não semeeis entre espinhos". Vamos considerar duas coisas importantíssimas neste texto. Primeiro, lavrar o campo de lavoura. Quando apresentamos nossas ofertas pela fé, temos em mente de que estamos semeando sobre aquilo que pertence a Deus, sua Igreja, sua obra, seu campo, sua lavoura espiritual e assim por diante. Mas o que não percebemos na maioria das vezes é estamos semeando sobre nós mesmos!!! Não temos como semear na obra de Deus sem afetar direta e imediatamente a nós mesmos, pois a bíblia diz de forma clara que nós somos a lavoura de Deus!!! Isto está escrito na primeira carta de Paulo aos Coríntios no capitulo 3:9.  E aqui está uma revelação importantíssima no que tange a ter sucesso ou não na colheita das sementes que semeamos. O que eu quero dizer é que a maioria das vezes nos convencemos de que devemos semear, mas não preparamos a terra para o recebimento da semente. Jeremias observa esse ponto e diz que era necessário antes lavrar o campo de lavoura, ou seja,  passar o arado, afofar a terra, remover as pedras e principalmente, na visão de Jeremias, os "espinhos", afinal ele enfatiza isso dizendo para não fazê-lo, não semear entre espinhos. Tenho convicção de que o profeta estava falando dos aspectos emocionais e psicológicos além do espiritual referente ao povo de Israel, pois no mesmo capítulo ele usa frases como: "circuncida-vos para o Senhor e tirai os prepúcios do vosso coração" (vs 4). Lava o teu coração da malícia! (vs 14). Esta é tua iniquidade (vs 18). O profeta Jeremias nos traz algo que faz toda a diferença em ter ou não êxito no exercício da semeadura no sentido de colher bons frutos, (porque colheita terá de um jeito ou de outro). Quantas pessoas abrem suas mãos para ofertar, mas seus corações são campos de lavoura não lavrados, terra cheia de espinhos que fatalmente sufocarão toda e qualquer semente. A condição de nosso coração se reflete em nossos relacionamentos familiares, ministeriais, com amigos e, principalmente, se refletem onde há questões de autoridade espiritual exercendo influência ou sendo influenciada. Não podemos e jamais devemos separar o ato de trazer ofertas, a semeadura, do fato de que somos todos nós um corpo apenas, e tudo que se faz de bom ou de ruim ao dedo mínimo do pé esquerdo (ou direito), todo o corpo sentirá de forma muito clara. A sagrada escritura diz que aquilo que há no coração do homem sua boca o pronuncia (Mt 12:34). Você está compreendendo o porque de muitas de nossas ofertas não trazerem nenhum retorno? Lançamos a semente como se lançássemos em campo alheio, terra que não tem nada a ver conosco, mas quando lançamos, o fazemos sobre nós mesmos, ainda que em primeiro plano o estejamos lançando sobre a vida de outros! Lavremos nosso campo de lavoura, removamos de nossa alma e espírito, e de nossos relacionamentos, tudo que se possa traduzir como espinho ou espinhos, através do perdão, do ministério central da igreja que é a reconciliação, fazendo uso da palavra da reconciliação e assim por diante. Lembremo-nos ainda do que o Salmista traz à lume no Salmo 24: 3 a 5 "quem subirá ao monte do Senhor ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá a benção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação".
Leia ainda o que diz a Palavra de Deus no livro do profeta Isaias 30:22 e 23 "E terás por contaminadas as coberturas das tuas esculturas de prata e a coberta das tuas esculturas fundidas de ouro; e as lançaras fora como um pano imundo e dirás a cada uma delas: Fora daqui! Então te dará chuva sobre a semente com que semeares a terra como também pão da novidade da terra; e esta será fértil e cheia; naquele dia, o teu gado pastará em lugares largos de pasto."

Trigo ou Joio qual a semente plantada em nós?


O adversário também faz sua “entrega”, ele faz o que ninguém faz, semeia no campo de seu “inimigo” e aparentemente de graça, contudo, o preço se não houver vigilância vem mais tarde. A Bíblia diz que quando todos dormiam (Katheudo – cair no sono, dormir normalmente eufemisticamente, estar morto, cair em pecado, ser indiferente á própria salvação), expressões que parecem indicar um tempo em que não se está atendo ao que acontece em redor, um momento em que o adversário pode agir silenciosamente e de forma imperceptível, momento esse em que ele lança em nossas almas sem que percebamos, sementes daninhas que nos consumirão futuramente. Em Mateus 13:24 a 30 a bíblia nos diz que "enquanto todos dormiam chegou o inimigo", ou seja, um pequeno momento de desatenção se torna oportunidade para que o diabo se aproxime o suficiente, sem ser percebido, para lançar uma semente de destruição em meio a todos os projetos e sonhos que temos diante de Deus. Algo que também me chama a atenção no texto bíblico em questão é que o inimigo após lançar o joio, "seguiu seu caminho"!!!  O inimigo não precisa estar presente o tempo todo nos perturbando, ele só precisa se aproximar o suficiente para deixar plantado em nós uma semente do mal. O que tem impedido muitos crentes em viver o melhor de Deus e comer o melhor desta terra, está no fato de que, dormiram e deram tempo e espaço para que o adversário se aproximasse o suficiente e plantasse em seus corações uma semente de dúvida, incredulidade, resistência à doutrina bíblica , rebeldia, e outras coisas que pouco a pouco envenenam a alma e o espírito humanos sufocando os frutos do trigo do espírito. No que tange ao exercício bíblico de trazer as ofertas diante do Senhor, há muito joio semeado no meio do povo, pois muitos, apesar de ouvirem e verem as benção de Deus sobre os que aprenderam a obedecer e ter alegria no ato do ofertar, não conseguem abrir seus corações para o ensino bíblico nesta área; mantém seus corações endurecidos e suas mãos fechadas e por conta disso, jamais chegam ao que Deus realmente deseja para eles, e o pior, não somente nas questões financeiras mas também nas espirituais e de relacionamento. O joio cresce e quando cresce, aparece, mas por fim o seu fim é ser colhido e queimado no fogo, Joio não serve para alimento, é amargo e venenoso, seu fim é o fogo eterno. A preocupação do Espírito Santo é que não durmamos, não deixemos de vigiar em nenhum momento, para que o nosso inimigo e inimigo de Deus, não consiga se aproximar e lançar sementes que minem e até destruam nossa fé e nosso campo de semeadura.

A Fé como um grão de mostarda


Quando falamos acerca da fé logo nos vem a mente o poder de conquistar coisas impossíveis, a capacidade sobrenatural de transpor barreiras inimagináveis, de realizar coisas irrealizáveis, o poder de chamar as coisas que não são como se já fossem e assim por diante. De fato, quando captamos toda a essência do que Jesus revelou através de sua Palavra ao comparar a fé a um grão de mostarda, temos tudo para realmente mover as montanhas de seus lugares. Mas normalmente no processo de absorção de informações tendemos a filtrar coisas importantíssimas ao processo como um todo; durante o aprendizado acabamos por focar em pontos de atração (o poder da fé por exemplo) e nos esquecemos ou pelo menos subestimamos informações vitais por serem apresentadas em pontos do texto que para nós, ainda que inconscientemente, soam como não tão interessantes, ou, sem aparente valor dentro do contexto prático; E pior ainda, filtramos as informações de forma inconsciente por tais textos conterem dentro de seu bojo, dados que vão de encontro (em oposição) à valores pré estabelecidos em nossas mentes, paradigmas que adotamos durante nossa trajetória de vida, os quais sem que percebamos, ditam silenciosamente a maneira como reagimos diante das informações que empiricamente nos atingem a todo momento. Dentro do reino de Deus, tudo começa com entrega, e entrega sacrificial, o grão de mostarda para tornar-se uma grande árvore, primeiro tem que “morrer” e ser sepultado (a semeadura), depois ser regado (a chuva) e por fim deixar de ser ele mesmo para ser algo maior (o rebento). Quando Jesus falava sobre fé estava ensinando aos seus discípulos que uma grande árvore antes de ser grande será apenas uma semente (ou muda), (normalmente nos focamos na grande árvore nos esquecendo da semente e seus processos), e se essa semente for semeada e cuidada corretamente, crescerá e tornar-se-á enfim grande e majestosamente producente. Fé NÃO do tamanho de um grão de mostarda, mas fé COMO grão de mostarda. Jesus deu aos seus discípulos o segredo para o agigantamento, entender que a fé é como um grão de mostarda, ou ainda como o grão de trigo em João 24se o grão de trigo não cair na terra e não morrer ficar ele só, mas se morrer dá muito fruto”.  Para haver multiplicação tem que haver semeadura, mas para haver semeadura, a semente tem que sair de nossas mãos e ser depositada na terra, (sair de nosso controle e estar totalmente sob o controle de Deus) onde passará por todos os processos necessários até se tornar o que deve ser, até se transformar naquilo para o qual foi projetada pelo Criador. Por essa razão o ato de ofertar é tão importante na ótica divina, porque denota discernimento espiritual de qual seja a vontade de Deus, além de também denotar dependência do seu agir sobrenatural. Ofertar é exercício que tonifica a musculatura espiritual. Não é possível ter uma fé que mova montanhas se não houver um ato de entrega e dependência. Existem processos preparados por Deus, que só acontecem quando a semente está depositada na terra; no que tange a fé o princípio é o mesmo, não posso me agigantar na fé se não submeter a semente aos processos definidos pelo próprio Deus. O ato de entrega total está presente em toda a bíblia, o próprio Deus como diz um grande orador no cenário brasileiro, “venceu o diabo com uma oferta”, referindo-se ao texto de João 3:16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que DEU o seu filho unigênito para que todo aquele que Nele crê não pereça mas tenha a vida eterna”.  Falamos o tempo todo do poder da fé, como já disse acima, das vantagens de se ter uma fé sobrenatural, de como “entrar na quarta dimensão”, mas descaradamente nos esquecemos que todo o processo se inicia com a entrega, com o sacrifício da semente, com a renúncia, pois abdicamos do poder de controlar a semente (controle esse que não produz nada), para dependermos dos resultados em deixar a semente sepultada (depositada) na terra sincronizada com o plano estabelecido por Deus. Não se deixe enganar, tudo o que estamos abordando aqui diz respeito ao exercício da fé em todos os âmbitos, financeiro, ministerial, conjugal, espiritual, no trato com os filhos, nos relacionamentos em geral, etc. Um bom exemplo da necessidade da entrega está no texto de Tiago 5:16 “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados”.  Observe que antes da oração o escritor bíblico orientou a Igreja a confessar, e qual a melhor maneira de definirmos a palavra confissão? Renuncia e entrega dos próprios segredos, dos próprios pecados, depois de efetuar a entrega de si mesmo pela confissão, podemos receber a oração que traz cura. 

O que é ofertar???


O que é ofertar?

Oferta" vem do Latim OFFERRE, "presentear, trazer algo à frente de alguém", formado por OB, "a", mais FERRE, "trazer, carregar". Algo realmente interessante a se considerar, uma vez que, quando eu "trago"  ofertas diante de Deus, eu me apresento diante do Deus que habita em mim, sendo assim, não há como dissociar a minha oferta de minha própria pessoa em nenhuma instância, ou seja, aquilo que apresento diante de Deus, o faço diante de mim mesmo,ou melhor, em mim mesmo; eu sei exatamente o que estou ofertando e porque o estou fazendo, qual a minha motivação, não há como dissimular a razão pela qual trago minhas ofertas diante do Deus vivo, nem aquilo em mim que me impulsiona, seja a fé ou a falta dela. Nossa própria consciência aponta em tempo real se o que estamos fazendo está de acordo com o coração de Deus, ou não, se é resultado de fé ou apenas conveniência, dissimulação, disfarce, etc. E ainda continuando esse pensamento, o ato de ofertar é comparado ao semear, justamente pelo fato de que a semente é depositada na terra, quando falamos que ofertar é trazer diante de Deus, corresponde a dizer que isso é semear em nós mesmos! Aquilo que plantarmos certamente colheremos, é um princípio bíblico e universal, a famosa lei da semeadura; Colhemos ou bem ou mal porque, ainda que pensemos estar fazendo a semeadura em campo alheio, quando semeamos, seja o que for, fazemos em nossa própria terra, em nós mesmos, ofertar é trazer diante de Deus, trazer diante de nós, trazer em nós. A cultura do ofertar sempre esteve presente na religiosidade dos homens; desde tempos imemoriais a raça humana procura atingir a divindade através do ato de trazer ofertas; mesmo na bíblia, esta verdade está mais do que clara, pois já no livro do Genesis o texto sagrado nos apresenta Caim e depois seu irmão Abel, trazendo diante do Eterno, suas ofertas de sacrifício, se bem que, sacrificial mesmo só a de Abel; A oferta de Caim foi fundamentada em conveniência e não na fé, e somente a fé nos leva a sacrificar para agradar a Deus de modo que realmente o agrade. Caim estava indo bem pois decidiu ofertar a Deus, foi o primeiro a apresentar-se diante do Altíssimo, trouxe a oferta, influenciou positivamente seu irmão a também ofertar, mas pecou quando não trouxe a Deus as primícias, Deus não atentou para sua oferta não por ser do fruto da terra, mas por Caim não desejar dar a Deus o melhor que tivesse à sua mão. E para Deus o melhor esta relacionado às primícias (questão de ordem e respeito à autoridade divina), e à perfeição  (algo sem defeito); No novo testamento a bíblia fala em Colossensses 3:14 que o amor é o vinculo da perfeição e em Efésios 4:3 o texto sagrado fala sobre o vínculo da paz, e Caim apesar de ofertar não estava apto em nenhum dos pontos acima, pois, toda a verdade de sua natureza se torna explicita a partir da rejeição de Deus à sua oferta (e a ele por conseguinte), pois pela ausência da paz e do amor matou a seu próprio irmão, sendo assim de que maneira sua oferta poderia ser perfeita diante de Deus?  Veja o que diz o texto de Malaquias capítulo 1:7 a 9 "Trazendo comida impura ao meu Altar! E ainda assim indagam: ‘De que maneira te desonramos?’ Quando, de fato, estais declarando, mediante vossa atitude, que a mesa de Yahwehé sem importância e desprezível. Quando ofereceis em sacrifício um animal cego, isso não é errado? E quando ofereceis animais aleijados ou doentes, isso também não é errado? Ora, vai e apresenta-os ao vosso governador humano. Será que ele ficará feliz com tal presente? Ele terá satisfação em atendê-los?” Questiona o Eterno Todo-Poderoso. “Suplicai, pois, agora mesmo chânan, graça e favor de Deus, para que tenha compaixão de nós. Com esse tipo de oferta, será que ele vos atenderá?” Indaga o SENHOR dos Exércitos.…" Para Deus o primeiro, para Ele o melhor, sempre!!! Abel trouxe sua oferta na sequência, mas trouxe das primícias, trouxe sem defeito, e por ser motivado por uma fé pura e completa, estando cheio de paz e amor divino, trouxe sem saber, uma oferta tipológica, pois apontou para o sacrifício vicário do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!!! O grande segredo de trazer ofertas motivado pela fé viva é que tocamos no coração de Deus mais profundamente do que imaginamos. Mas o que tudo isso tem a ver com o inicio de nossa conversa? Simples!!! Ofertar é algo tão profundo dentro dos propósitos de Deus que se eu e você não formos capazes de compreender isso à luz da palavra de Deus, apenas ofertaremos a altura de Caim!!! Uma outra diferença em ofertar e trazer ofertas está no fato de que quando oferto eu apresento o que meu próprio coração deseja ou acha justo, eu sou o sujeito, minha vontade prevalece, contudo, quando trago ofertas eu o faço em obediência à voz do Espírito Santo me dizendo o que devo apresentar, de que forma e em que momento; desaparece o ego, a vontade e controle humanos e prevalece a obediência à voz meiga e suave de um Deus ávido por abençoar-nos! Sendo assim tudo o que precisamos é aprender a ouvi-lo! e obedecê-lo!

Absorver a visão estabelecida!!!!!


Amós 3:7 traz a seguinte afirmação: “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas”. Considerando que no Antigo Testamento temos três ministérios, Sacerdote, Rei e Profeta, quando Amós diz que Deus revelaria seu segredo “aos seus servos os profetas”, implica em dizer que por eles, Deus falaria ao povo qual a visão a ser estabelecida, qual o caminho a ser seguido, qual a diretriz de fé a ser observada, uma vez que os profetas tinham por missão, falar por Deus ao povo, ser boca do altíssimo para os ouvidos do povo. Consideremos alguns pontos importantes no texto em questão:
o   Certamente – O porta voz de Deus assegura que o que Deus pretende realizar, da maneira dele, no tempo dele, com certeza será realizado – Importante relembrar as palavras de Jó registrado no cap 42:2 de seu livro: “bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos (planos) pode ser impedido”.
o   Não fará coisa alguma – existe uma ordem divina pré estabelecida na realização de seus propósitos e não tem como acontecer algo se não forem cumpridas as etapas definidas por Deus.
o   Sem revelar – primeiramente Deus revelará, descobrirá, exporá, apresentará o que planeja realizar.
o   O seu segredo – a palavra hebraica cowd, traz a ideia de concílio, conversa familiar, assembleia, conselho confidencial. O que a bíblia está dizendo é que o que foi tratado em segredo no concílio divino entre o Pai o Filho e o Espírito Santo, antes de efetuar Ele vai revelar, apresentar a visão de propósito, o plano mestre.
o    Aos seus servos os profetas – duas coisas maravilhosíssimas aqui. Primeira: meus servos – indicando a importância da função que seria exercida. Deus não revelaria, aos reis, ou aos sacerdotes, porque suas funções de governo e de intercessores não é o que o altíssimo procura para essa missão, mas sim aqueles que tem a função de porta voz de Deus.
o   Os profetas – a palavra hebraica nabiy’, apresenta os seguintes significados: porta-voz, orador, profeta. Aquele que fala por Deus ao povo.

Porque Deus antes de efetuar revela sua secreta reunião aos profetas?

        Porque os profetas tem a missão de apresentar ao povo a visão estabelecida, aquilo que deve ser observado para que a boa, perfeita, e agradável vontade de Deus se cumpra. Contudo, enquanto alguns poucos absorvem a revelação divina, a grande maioria do povo não compreende o que Deus determina.

Consideremos aqui o significado da palavra dispensação: “período de tempo em que Deus revela algo de si mesmo à humanidade e a prova em relação a essa revelação”. Veja que estamos na sexta dispensação (graça) e nas 5 primeiras o homem falhou por não entender, absorver e obedecer a visão estabelecida. Mas o propósito aqui não é o estudo dispensasional e sim informar aos santos que: assim como o Eterno instituiu as dispensações para o povo Judeu, para cada igreja o Eterno estabelece uma visão e os profetas os quais detém o segredo de Deus. Um segredo para um povo determinado e em um tempo determinado. Quando absorvemos a essa visão, nos tornamos agentes para a realização da vontade do Criador, quando não a aceitamos, ainda que não queiramos nos tornamos opositores, ainda que não percebamos, lutamos contra o segredo de Deus.





Qual a visão que não temos compreendido?


o   A semeadura, sendo um principio fundamental, é responsabilidade atribuída ao homem ainda que praticada primeiro pelo Criador, pois em todos os processos naturais e espirituais a oferta de algo ou alguém sempre esta presente - Genesis 8:22
o   A vida no homem, o sopro de Deus, sua dádiva - Genesis 2:7
o   O fogo para o culto judaico foi dádiva de Deus - Levítico 9:24
o   A obra salvífica foi construída sobre o princípio da oferta - João 3:16- Jesus o cordeiro das 9 da manhã  das três da tarde.
o   A estrutura das festas judaicas era fundamentada nas ofertas
o   O tabernáculo foi construído com ofertas
o   A base de todo o sistema religioso judaico foi fundamentado no princípio do ofertar.
o   O ministério terreno de Jesus contou com as ofertas das mulheres que lhe seguiam - Lucas 8:1 a 3

Deus fala mais claramente sobre o assunto

o   Não aparecer vazio diante de Deus
·        Festa dos pães asmos - Exôdo 23:15
·        Resgate dos primogênitos - Exôdo 34:20
·        Três festas - Deuteronomio 16:16 (b)
Para cada festa e ocasião havia especificação de ofertas a serem trazidas e daí vem a ordem de Deus, para que ninguém viesse vazio, sem oferta adequada. Na verdade todo o sistema sacerdotal foi fundamentado sobre o princípio do ofertar.

o  Se alguém deseja ser imitador de Deus, além de ser capaz de viver em santidade, ter um coração puro e ser limpo de mãos, não entregar sua alma à vaidade, nem jurar enganosamente (Sl 24), precisa aprender a ofertar como Ele! Lucas 6:38 - João 3:16


Rejeição aos profetas de uma visão estabelecida por Deus

Crede no Senhor vosso Deus e estareis seguros, crede nos seus profetas e prosperareis - II Cr 20:20 - Segurança e prosperidade (êxito, sucesso no realizar) segundo a bíblia estão atreladas ao verbo Crer. Pela ordem, crer em Deus e nos seus profetas. Ler II Cr 13:12

O inferno tem lutado tenazmente contra essa verdade bíblica porque assim amarra as pessoas em suas próprias frustrações e as toma para si pouco a pouco. O inferno tem lançado muitas crendices em meio ao nosso povo, e por falta de discernimento muitos creem e propagam essas crendices, bloqueando o coração de muitos para absorverem a revelação e a visão divina. Exemplo: "só se fala em dinheiro"

Enquanto não absorvermos a visão estabelecida, continuaremos a ouvir e ouvir   - Hebreus 4:7 - se hoje ouvirdes a sua voz não endureçais o coração... Se a igreja compreender o mistério em Oseias 4:9 vai entender que o sacerdote reflete o que o povo é.