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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Princípios bíblicos para a ética comportamental da igreja


Consideraremos aqui alguns princípios básicos à luz da Bíblia Sagrada para considerar qual seja, segundo alguns textos bíblicos, o que Deus deseja para a Igreja, os cidadãos do reino eterno, no que tange ao comportamento Ético . É importante considerarmos essa questão antes de prosseguirmos para que sejamos capazes de discernir qual tem sido nosso posicionamento diante das metas propostas pela vontade divina. Vamos então analisar o texto de Paulo aos Efésios no capítulo 5 versículos 26 e 27. Observe bem: “Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.”
Gloriosa endoxos - ενδοξος, ter em alta estima, alta reputação, ilustre, honrável,  (fig) livre de pecados (VINE, 2004, p 675). 
Moisés o grande líder de Israel disse certa vez algo de altíssima relevância que ficou registrado no texto bíblico: vocês devem obedecer os mandamentos de Deus e cumprir a cada um deles, pois desta maneira os outros povos verão a sabedoria e o discernimento de vocês. Quando eles ouvirem todos esses decretos, dirão: De fato esta grande nação é um povo sábio e inteligente” Deuteronômio 4:6. 
Quando a igreja vive a palavra de Deus, não sendo apenas ouvinte mas praticante dos ensinos bíblicos, conquista a admiração e o respeito da sociedade e isso glorifica a Deus, porque através disso pessoas se aproximam de nós e assim entram em contato com a mensagem da salvação. O respeito e a admiração vem não por conchavos e articulações de qualquer espécie, mas repousa sobre a igreja como uma benção advinda das próprias mãos de Deus, afinal a bíblia diz: “toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das Luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” conforme escreveu Tiago no capitulo 1 verso 17 de sua epístola.
Considerando que os pilares da ética Cristã são absolutamente indispensáveis ao cumprimento do papel evangelizador e de reconciliação atribuídos à igreja, começamos aqui a mergulhar na revelação bíblica para o domínio e prática de princípios éticos extraídos diretamente da sapiência divina e não em meros conceitos humanos. “É privilégio nosso, pelo ensino que transmitimos, mudar vidas hoje imaturas e aparentemente insignificantes, e desenvolvê-las em caracteres marcantes e notáveis” (PRICE,1980 p.18)
Sem mancha, na língua grega o termo é spilos (σπιλος), mancha, falta, deformidade moral (VINE, 2004, p 768).
A mancha no antigo testamento poderia ser o sintoma da lepra no corpo humano. O sacerdote deveria verificar e declarar, caso confirmado fosse a doença, que a pessoa seria imunda, para o culto e também não poderia permanecer no meio da congregação conforme registra o texto de Levitico 13 e 14. Uma simples e discreta manchinha na pele poderia ser o indicio de que a enfermidade havia tomado conta do corpo da vitima e caso o mal fosse confirmado deveria gerar no portador da doença a alienação para não gerar contaminação e por fim uma epidemia.
Hoje estamos sob o ministério do sumo sacerdote Jesus Cristo e ele levou sobre si todas as nossas enfermidades, sejam físicas ou espirituais, contudo, no que tange ao pecado, a mancha ainda representa presença do mesmo no coração e na mente do homem, o qual vai paulatinamente produzindo corrupção e deterioração do corpo espiritual e até mesmo físico. É necessária a confissão e a oração em intercessão para que haja cura. Neste ponto observemos três versículos importantíssimos: Provérbios 28:13 Tiago 5:16 “PI João 1:9”.
Confissão , oração de intercessão e definitiva mudança de mente (arrependimento) são valores que devem ser retomados pela igreja dessa ultima hora.  
Nem ruga, que no idioma grego é ruthis (ρυτις) ruga, marca de expressão advinda do avanço em idade, ou do uso indevido de substancias químicas de qualquer espécie (VINE, 2004, p 958).
Existe uma maravilhosa revelação neste texto uma vez que o envelhecimento é uma das consequências do pecado, e neste ínterim, o que não podemos esquecer que o que envelhece é o corpo físico, o corpo espiritual não envelhece jamais, antes deve crescer até que se atinja a estatura da medida de Cristo, até que cheguemos ao status de varão perfeito e assim permaneçamos eternamente. O pecado impede o crescimento adequado do homem interior mantendo-o em processo de definhamento.
Mas como podemos entender este contexto bíblico? Simples, considerando que qualquer marca de expressão que surja na igreja será sinal mais do que claro que alguma coisa esta errada entre os membros do corpo. Algo que temos que considerar também neste estudo é que sempre devemos pensar exegeticamente em duas linhas, a da coletividade que diz respeito a igreja como um corpo, e ao individuo que é parte definida do corpo mas não perde sua individualidade.
A santificação da igreja evita as marcas de expressão bem como o uso de “substâncias químicas”, e a santificação é operada pelo Espírito Santo e a ministração da Palavra que por sua vez é responsabilidade dos ministros a quem Deus chama para a realização de tal obrigação.  Quando a palavra da verdade é manuseada com inteligência, não há ruga que permaneça, e assim o individuo cresce eticamente uma vez que esta progredindo teológica e espiritualmente. Considerando a segunda linha acima citada vejamos o que diz a bíblia: "a alegria no coração do homem aformoseia o rosto”. PROVÉRBIOS 15:13. Corações tristes deixam rostos tristes e sendo assim basta lembrarmo-nos da bíblia dizendo o seguinte: “chorai com os que choram”.
 Nem coisa semelhante, que  em grego é toioutos ( τοιουτος), dessa espécie ou tipo, ou seja, qualquer coisa que comprometa a reputação, que gere o pecado e que nos envelheça diante da fé deve ser evitada. Para comentar este tópico vem ao meu coração algo que pessoalmente considero uma das verdades mais surpreendentes da bíblia sagrada. Veja só: “tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” Hebreus 12:15. Vamos considerar o seguinte, raiz é  aquilo que fica sob a terra, enterrado no profundo e que só pode brotar quando devidamente alimentado.
O que quero compartilhar aqui é que por causa do pecado original, a escolha do primeiro Adão, todos nós temos a raiz plantada dentro da nossa velha natureza e normalmente não precisa de muita coisa para que esse mal arraigado em nosso velho eu brote e produza árvore má que de fruto mau.
Nosso esforço enquanto crentes é em não deixar que nenhum tipo de estímulo alcance tal raiz em nosso ser, e enquanto ministros da palavra, pregar com toda a ousadia para que os brotos que começam a crescer sejam cortados novamente e fiquem infrutíferos. A raiz não poderemos destruir porque faz parte de nossa natureza decadente, contudo, podemos e devemos evitar os rebentos para que não haja contaminação de muitos.
E por falar em contaminar, a palavra grega usada no texto original para  ser traduzida em nosso idioma como contaminar é miaino que significa: tingir com outra cor, colorir, poluir, sujar, contaminar, etc. Quando a raiz de amargura depois de haver brotado já começa a contaminar, na verdade, existe uma mudança nas cores espirituais e a bíblia nos recomenda no livro de Eclesiastes 9:8 que em todo tempo sejam alvos nossos vestidos.
Mesmo Jesus no trato com seus discípulos a fim de os transformar em apóstolos, homens que propagariam a mensagem do evangelho, teve que lidar com as limitações da natureza humana presentes de forma marcante em seus escolhidos. “O Mestre não só teve que lidar com pessoas de caráter subdesenvolvido e de fortes impulsos, mas também de acen­tuadas tendências para o pecado” (PRICE, 1980 p 20)
Santa, que no bom grego bíblico é hagios (αγιος), algo muito santo, implica em uma relação especial com Deus, que não deve ser violada (VINE, 2004, p 970).
O  livro de Hebreus no capitulo 12 e verso 14 diz: “segui a paz com todos e a santificação (hagiasmos) sem a qual ninguém verá o Senhor”. É um processo paulatino resultante de perseverança em obediência à Palavra de Deus e à voz do Espírito Santo, os dois agentes que operam a santificação, tornando-nos separados dos moldes mundanos concedendo assim a quem busca se santificar, condições plenas para ser moldado conforme o desejo de Deus.
A falta da santificação não nos impede praticar um cristianismo ainda que superficial, contudo, nos impedirá definitivamente de ver a Deus, e  ver ao criador, não se traduz  apenas no direito transitório de contemplar sua face uma vez em algum momento da história, mas sim o poder de estar diante de dele por toda a eternidade. A santificação sendo operada pela palavra e pelo Espírito Santo nos separa, não simplesmente afasta, mas separa dos paradigmas mundanos, molda nossos costumes, nossas ações, e assim por diante.
Quem se santifica deixa de ser o resultado da influencia do sistema e passa a ser um influenciador dentro do sistema, deixa de ser um produto da cultura e se torna um moldador de caráter, agente construtor dentro da cultura geral, isto porque, a santificação nos aproxima de Deus enquanto nos distancia do mundo, e pessoas que se aproximam de Deus tem muito a compartilhar com aqueles que estão ao seu redor.
É muito importante também considerar que a santificação é diferente da purificação (resultado da obra salvífica), isso porque enquanto que a purificação nos limpa dos pecados cometidos, a santificação nos separa daquilo que pode nos levar a pecar, além do que , só pode ser iniciada após a purificação Efésios 5:26, sendo portanto o que nos diferencia entre pecadores justificados e pecadores sob condenação (praticantes).
Irrepreensível, em grego é amemptos, ou seja,  sem defeito, como um sacrifício sem mancha ou defeito, moralmente irrepreensível (VINE, 2004, p 724).
Nesse sentido e nesse texto especificamente o autor quer mostrar que o que Deus espera da Igreja é que uma vez que foi purificada pela lavagem da água, pela palavra (Efésios 5:26) e se mantém em permanente aperfeiçoamento através da santificação, jamais se note em sua estrutura nenhum resquício daquilo que foi removido pelo processo salvífico.
Quando olhamos para Levitico 21, encontramos um texto com profundo valor tipológico ao apresentar os requisitos exigidos pelo próprio Deus para que um descendente de Arão pudesse ocupar uma posição no sacerdócio. Todos os detalhes ali apresentados apontam para uma perfeição que só se encontraria de forma definitiva seja física, moral e espiritual, em Jesus Cristo. Nenhum homem durante a história do povo Hebreu alcançou a perfeição em todos os aspectos, isso porque, ainda que não tivesse nenhum dos defeitos físicos ali relacionados, não teria todas as qualidades morais que a ausência de tais defeitos físicos tipificavam.
Mas assim como para o sacerdócio não se admitiam defeitos físicos externos (pois isso comprometeria o tipo de Cristo), para a Igreja não se admite qualquer defeito que comprometa sua condição como noiva do cordeiro. Para se saber qual seja nossa aparência espiritual, o espelho continua sendo a Palavra de Deus, a qual é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração Hebreus 4:12.

Não discernir o corpo de Cristo


 Discernir
Na língua grega a palavra é “diakrino” que entre tantas definições também significa: fazer distinção, separar, discriminar, preferir, aprender por meio da habilidade de ver diferenças, etc”.
         Observe que se alguém “observar a si mesmo”, será capaz de identificar até que ponto ela consegue discernir o corpo de Cristo, ou seja, até onde  ela consegue entender o significado de fazer parte de um organismo vivo que no mundo espiritual é concebido como um corpo vivo e ativo, cuja cabeça é o próprio Cristo.
         Quem realmente entende essa verdade e a coloca em prática vive de forma espiritual e sempre buscará o amor, o perdão, a união, reconciliação, compreensão, misericórdia e assim por diante, contudo, crentes que não enxergam a importância real dessa verdade bíblica não serão capazes de ser eficazes na piedade negando a eficácia da mesma.
         O culto será apenas um encontrão para satisfação da própria carne, a comunhão apenas um motivo para comes e bebes e mesmo assim, preterindo os menos favorecidos em beneficio dos mais abastados, sinal claro de conceitos éticos no mínimo duvidosos, os quais obscurecem o discernimento, comprometendo seu comportamento diante da sociedade em geral e não somente diante de sua comunidade.
         Na Igreja de Corinto era isso que acontecia no culto de santa ceia, pois os membros da igreja se reuniam para comer e beber até a embriagues, sem verdadeira preocupação com o significado de tudo aquilo e por conta disso, alguns se embriagavam outros comiam até se empanturrar e outros ficavam com as sobras quando as havia.
         Hoje na igreja muitos há na mesma condição, pois igreja para tais crentes é apenas uma construção onde pessoas se ajuntam aos finais de semana para ouvir boa musica e um discurso inflamado com elementos de auto ajuda que fortaleçam suas convicções egoístas e materialistas.

Amantes de si mesmos


Paulo escrevendo sua segunda carta a Timóteo apresenta essa sintomática ao seu filho na fé falando sobre pessoas que nos últimos dias, apesar da aparência de piedade, negariam a eficácia (em grego dunamis com os significado de  poder)  da mesma.
Piedade no grego é eusebeia que significa reverência, respeito, fidelidade a Deus, religiosidade).            
A mitologia fala de um jovem dotado de uma beleza inigualavelmente extraordinária, o qual ao ver o reflexo de sua imagem na água apaixonou-se por si mesmo e permaneceu diante do espelho d’água até definhar e desaparecer, tornando-se uma flor que hoje é conhecida como Narciso, daí o termo narcisismo que denota a característica de quem só vê a si mesmo. Observe que o termo Narciso tem sua origem na palavra grega “narke”, que significa entorpecido, a mesma palavra também gerou uma outra muito utilizada em nossos dias que é narcótico, entorpecente.
O sono ético entorpece e assim conduz  as pessoas a mudar o direcionamento que se deve dar ao amor e até mesmo a qualidade do mesmo, uma vez que devemos amar ao próximo como a nós mesmos, mas alguém que perde essa capacidade espiritual amará apenas a si mesmo e ai o amor não será o ágape mas sim egoísmo concentrado, sendo assim, apenas os seus próprios sonhos e projetos serão importantes e para os demais restará apenas a oportunidade de serem seus escravos para ajudá-los em suas conquistas.
Agora vejamos os sinais que serão apresentados mediante esse quadro, sempre lembrando que os sinais são visíveis a todos e nas questões espirituais afetam a quem convive com o enfermo: "avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes, a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus" II Tim 3: 2 a 5.
A recomendação bíblica para quem notar esses sinais na vida de alguém é o afastamento. “destes afasta-te”. À partir deste texto podemos considerar tantos outros sinais que vemos entre o povo de Deus, por exemplo: Não praticar a justiça I Cor 15:34, considerando que praticar justiça significa “dar a cada um o que lhe pertence por direito” (VINE, 2004, p 734).
Veremos que em nossos dias não temos sido exatamente bons praticantes de justiça, pois muitas vezes nos recusamos a dar um sorriso, quanto mais as coisas que exigem mais sacrifícios de fé. Outro sinal, a preguiça “ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? Quando te levantarás do teu sono? Provérbios 6:9. E ainda mais, uma total despreocupação com o dia do acerto de contas Marcos 13: 33 a 36. Podemos citar ainda muitas outras coisas ,como pouca atividade evangelística, pouca busca por batismo no espírito santo e dons espirituais, desonra aos velhos, etc, etc.
Quando olhamos para os perfis dos discípulos do próprio Jesus vemos neles praticamente todos os sinais que discorremos acima, contudo, o mestre por excelência conseguiu transformá-los nos grandes homens que continuariam o revolucionar da história, e Jesus cumpriu essa tarefa aplicando não outro método se não a doutrinação pela palavra de Deus.”Os discípulos de Jesus não eram apenas imaturos. Pior que isso: haviam tido na vida um desenvolvimento errado e falho. Alguns deles eram mesmo gente governada só por im­pulsos” (PRICE,1980, p 19)
E aqui chegamos ao ponto culminante deste trabalho, lembrando o que o texto bíblico pergunta no livro dos Salmos: “Como  purificará o jovem o seu caminho?” Salmo 119: 9. A resposta esta contida no próprio texto citado quando o autor bíblico em suas conclusões diz que seria apenas com uma atitude, observar seus caminhos conforme a palavra de Deus.      
Penso e creio piamente que no que tange à exposição da Palavra de Deus, devamos ir além da pregação evangelística, a qual é fundamental para divulgação do reino e inclusão das pessoas no mesmo, mas ter em mente que se não atuarmos no ensino específico dos valores da palavra bíblica, de forma paciente e persistente junto àqueles que trazemos pela pregação para o evangelho, terminaremos por perde-los durante a caminhada, por não formar neles o caráter de Cristo pelo ensino sistemático e cuidadoso das verdades contidas nas páginas sagradas.
O ministério Pastoral tem associado a si o doutorado na Palavra conforme registra o texto de Efésios 4:11, sendo assim, formar contribuir éticamente para a formação do caráter e a ética de um individuo, exige a profundidade no conhecimento da palavra de Deus. Não basta contar suas histórias é preciso mergulhar nas revelações espirituais e em sua etimologia, garimpar as riquezas que estão contidas em suas páginas e depois compartilha-las pacientemente através do ensino sistemático, cuidadoso, perseverante com cada um de forma coletiva em nossos templos e reuniões, mas principalmente no trato com os indivíduos, gerando assim pessoas que também gerarão a outros.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Agitar as aguas com "mãos angelicais"

João cap. 5 - A cura em Betesda.

Betesda - casa de misericórdia, casa da água que se move. O tanque de Betesda deveria ser um lugar de absoluto prazer, pois era uma piscina pública em que as pessoas poderiam entrar a todo o tempo para ter refrigério, lazer, prazer, alegria e descanso, uma vez que além da piscina, havia ali a presença dos cinco alpendres, onde as pessoas poderiam se abrigar do calor do sol, assentarem-se e conversarem sobre diversas coisas boas e estimulantes, mas havia tal lugar se tornado um aglomerado de doentes onde não havia nenhum tipo de alegria mas sim reclamações, dores e ais.
·         Enfermos - astheneo, ser fraco, débil, sem força,
·         Cegos - tuplos - cego, mentalmente cego
·         Coxos - cholos - privado de um pé, aleijado
·         Paralíticos - xeros  - seco, membros do corpo privado do sumo natural, retraído, definhado, murcho. (da terra em distinção da água).  

Vejo nessa passagem bíblica lições importantes para o relacionamento matrimonial. Águas agitadas por mãos angelicais produzem cura! Se partirmos do ponto que o corpo humano é constituído de água em 70% de sua totalidade, temos que considerar que podemos criar sim um paralelo entre o texto bíblico e a realidade do casamento. O fotógrato e escritor Japonês Sr Masaru Emoto, percebeu que a água é o mais receptivo dos quatro elementos e pensou que poderia haver algum tipo de influência de nossas palavras e emoções na água e para tanto, separou porções de uma mesma fonte em recipientes de laboratório e proferiu palavras que expressassem algum tipo de sentimento, tanto bom quanto ruim sobre amostras destinadas especificamente a esse experimento e depois congelou as amostras de água. O resultado foi que as amostras congeladas que haviam recebido boas palavras, formaram os mais belos cristais, enquanto que as que não receberam nenhuma informação formaram cristais absolutamente simples e singela beleza, e ainda os que foram expostos a palavras ruins, formaram cristais, disformes absolutamente sem  beleza nenhuma. Se as palavras podem fazer isso a amostras de água, o que poderá fazer com o nosso corpo? e indo ainda mais profundamente nesta questão, o que nossas palavras produzem no corpo de outras pessoas? Por isso que digo que o texto bíblico acima tem tudo a ver com o casamento, porque: quando tocamos a alma das pessoas sendo verdadeiros mensageiros dos valores do reino divino, fazemos com que as águas se agitem de forma positiva, produzindo cura que se manifesta, de dentro para fora. A verdade aqui contida que deve ser observada é que na maioria do tempo tocamos as pessoas de forma a produzir nelas um amargor de alma, tornando a fonte que esta adiante de nós, uma fonte de águas turvas que não produzem cura e sim amargor, verdadeiramente, por conta de nossas palavras e ações, tornamos as fontes com as quais nos relacionamos, águas de Mara, águas amargas. No texto bíblico em questão o homem que fora abençoado por Jesus não era paralitico e sim enfermo, conforme está claro no texto bíblico, ou seja, era fraco, sem forças para se beneficiar da benção contida no movimento das águas. Muitos casamentos estão assim, pessoas que sentem uma fraqueza tão aviltante, que não conseguem se mover em direção às portas que se abrem diante deles. João ainda cita outros três tipos de pessoas que estavam se beneficiando da sombra dos alpendres do tanque de betesda enquanto aguardavam o movimento das águas. Cegos, (que não enxergam, que não discernem), pessoas que não veem o que tem adiante de si, pior que isso é que tais cegos às vezes conseguem ver beleza naquilo que não é deles, mas não conseguem ver absolutamente nada naquilo que Deus lhes concedeu possuir ou alcançar, e por conta disso, se perdem ao desprezar as riquezas de Deus.
Coxos, privados de um dos pés, ou ambos, denotando dificuldade em se movimentar, a não ser com a ajuda de outros ou de aparelhos especiais e específicos.
Paralíticos,  - o texto original traz a palavra xeros, que quer dizer seco, murcho, sem o sumo natural presente nos membros do corpo.