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sábado, 27 de agosto de 2011

RESULTANTES DO DESEJO DE DEUS

No capitulo 43 de Isaias logo no primeiro versículo há uma expressão incrivelmente profunda, maravilhosa e que contém uma das revelações mais belas com relação à nossa existência.  Deus enche o coração e a boca do profeta com a seguinte frase: “mas agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi, chamei-te pelo teu nome, tu és meu.” Sou levado a pensar que o profeta talvez tenha ficado perplexo ao receber tal palavra profética. Por que?  Quando o Senhor diz: “que te criou”, ele usa a palavra hebraica “bara” que traz a conotação de dar forma, fazer e assim por diante, mas esta palavra tem duas particularidades especiais. Primeiro, ela só é usada tendo Deus como sujeito, ou seja, só Deus pode operar bara, ninguém mais. Segundo,e ainda mais surpreendente, bara é criar do nada. Esta mesma palavra aparece três vezes no capitulo um de Genesis nos versículos 1, 21 e 27. O que quero colocar em foco aqui é que quando o Senhor diz a Isaiaias, que havia criado (bara) Jacó, isso bem poderia ter surpreendido o profeta, isto porque, qualquer um sabe que somos resultado não do nada, mas de processos físico biológicos. E em nosso tempo ainda temos a ciência que existe a soma cromossômica, herança paterno maternal de código genético e assim por diante, no ato da procriação. Mas quando Deus disse isso acerca de Jacó, estava revelando algo maravilhosamente profundo com respeito à sua paternidade divina. Ainda não havia matéria prima, nenhum modelo pronto, nenhum esquema ou programa de computador, quando Deus desejou a existência de Jacó, e desejando-o o projetou exatamente da maneira que ele seria, totalmente único, e este sim, seria matéria prima para que Deus formasse (Yasar = modelasse) Israel. Jacó portanto seria no tempo determinado para sua existência, o puro resultado do desejo de Deus. Não um desejo desorganizado e desprovido de propósito, mas um desejo perfeito, isso mesmo, desejo perfeito manifesto por Deus no ato criacional. Tal verdade tocou forte em meu coração, porque senti através desta máxima bíblica que assim com Jacó, eu e você somos resultados do desejo de Deus, exatamente como somos, com essa aparência, estatura, limites psicológicos, etc. E somos assim, porque Deus da maneira que somos projetou algo para nós não somente dentro do plano da salvação, mas também dentro do plano da manutenção da criação (somos sal e luz, lembra?) Somos únicos para nosso criador, ainda que inseridos dentro de uma cultura, herdando traços de uma raça, somos absolutamente únicos porque formos criados do nada, ou seja, quando o criador nos projetou em seu coração, nos deu algumas coisas que como as digitais são absolutamente únicas. Não podemos desprezar isso, mas o inimigo de Deus e inimigo da Igreja de Cristo têm lutado de todas as formas para nos fazer acreditar que somos os mais desprezíveis ou descartáveis dentro de nosso contexto. Não aceitemos tal pensamento maligno pois eu e você somos resultados do desejo de Deus, e quando ele nos imaginou operou bara.  Indo um pouco mais além,consideremos que: a segunda palavra no versículo um do capitulo 43 de Isaias é formou (a Israel). A Palavra formar no hebraico é Yasar, e traz a idéia de modelar, dar forma. O interessante é que tal palavra hebraica é a mesma usada em Jeremias 18 para se referir ao Oleiro. Enquanto bara é criar do nada, yasar é dar forma, modelar a algo que já existe. Dentro do suplantador Jacó Deus viu o adorador Israel e pouco a pouco, experiência a experiência, foi formando, modelando Jacó até que finalmente se tornasse Israel. Somos resultado do desejo de Deus, o único que pode operar bara, e por ele temos sido dia a dia tratados para finalmente alcançar a estatura da medida de Cristo, a varão perfeito.

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