Saudação

Olá!!!! Graça e Paz no Senhor Jesus Cristo! Sejam bem vindos!!!!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Não há acepção.




Tenho visto e ouvido no meio do povo cristão coisas que realmente trazem tristeza ao coração de quem procura viver segundo a Palavra de Deus, a ponto de alguém sugerir que haja dentro da igreja um povo especial por conta de seu status, condição financeira,  suas funções eclesiásticas, e outros detalhes, que são considerados como "fundamentais" para se ter boas relações. Na mente e no coração dessas pessoas, os menos  conhecidos ou que se destacam menos (para não dizer menos favorecidos), são considerados as vezes até mesmo como o "povinho" com quem não  deve perder tempo. Como isso é possível em meio a pessoas que ouvem a palavra de Deus praticamente todos os dias? Há sim diferentes responsabilidades no tange ao  ministério, ao serviço na obra de Deus, e isso é inegável, contudo, no que diz respeito à obra salvífica todos temos a mesma medida,  o mesmo valor. é só observar por exemplo as tábuas do tabernáculo em Ex 26, o ômer e o Maná em Ex. 16 e em especial o texto revelado em Ex 30:15 "o rico não aumentará e o pobre não diminuirá da metade do siclo, quando derem oferta ao Senhor para fazer expiação por vossas almas". Aqui a bíblia nos relata o momento em que Deus ordena a Moisés que quando realizassem a contagem do povo, todos aqueles de vinte anos para cima que fossem arrolados na listagem dos "membros" daquela nação, deveriam entregar uma oferta em resgate por suas almas, sob preço de castigo se isso fosse ignorado. A oferta seria um mesmo valor para todos, fossem ricos ou pobres, altos ou baixos, bonitos ou feios, a metade de um ciclo, o equivalente a seis gramas(provavelmente de prata segundo Lev.5:15). E a ordem divina era clara: "o rico não aumentará e o pobre não diminuirá do valor da oferta". Um mesmo valor para todos!!! Aquela oferta era símbolo, tipo do antitipo cumprido na cruz do calvário, onde Cristo na forma de homem (por isso 6 gramas), foi por si mesmo entregue à morte de Cruz para que cada um de nós reouvéssemos acesso ao nosso Pai Celestial, sem distinção de cor ou raça ou qualquer outro parâmetro que possamos considerar. Temos diferentes responsabilidades no corpo e cada parte com sua responsabilidade deve ser respeitada e honrada, mas em se tratando de indivíduos chamados para a salvação, não há distinção. Todos temos um mesmo valor, uma mesma medida. Ainda que queiramos não podemos aumentar nem diminuir do valor que nos foi dado na cruz do calvário. 
Um abraço a todos

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário