Saudação

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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

RECONCILIADORES


Certamente há dentro da Igreja a diversidade de ministérios, na verdade, este é um princípio bíblico apresentado no texto de I Corintios 12:5, e o texto aponta não só para a necessidade como para a realidade de diversos ministérios para o bom funcionamento da Igreja no exercício da fé. Contudo, antes de continuar é importante relembrarmos que a palavra “ministério” no grego é diakonia,  que é o serviço, o cargo, a função do diakonos, então ao falarmos de ministério estamos falando de serviço a ser realizado e não de pompa e circunstancia, estamos abordando a questão das responsabilidades e não dos holofotes (muito comum no discurso de muitos hoje em dia), neste ínterim, é importante lembrar que a Igreja não precisa de holofotes sobre ninguém, porque estamos sob o brilho da resplandecente estrela da manhã, sob a qual nada há que fique encoberto, e quando se diz nada, é nada mesmo;  desde o que é duvidoso até o que é honroso, tudo fica muito bem claro sob a forte luz que emana de nosso Senhor Jesus Cristo. Bem, continuemos a falar sobre serviço. Eu dizia antes, que na Igreja há vários ministérios, porque quis desta forma introduzir uma verdade bíblica revelada em II Corintios 5:18 e 19 que aponta para o seguinte: enquanto que, como indivíduos somos dotados por Deus de várias capacidades conforme revelado em I Cor 12, como o corpo de Cristo, nós fomos dotados de apenas um ministério que segundo o texto citado, é o ministério da RECONCILIAÇÃO (Gr katallage). Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo e deu a nós o ministério (serviço, trabalho) da reconciliação e com o serviço nos deu também a ferramenta que é a palavra (logos) da reconciliação. A igreja foi chamada e comissionada pelo Senhor excelso a ser reconciliadora, fazendo a troca (significado de katallage) de condições, da inimizade para a amizade, do ódio para o amor, da separação para a reaproximação do homem e Deus. Entretanto, aqui, esta verdade bíblica começa a pesar sobre nossos ombros, isto porque, se na ótica divina fomos escolhidos para ter o serviço e a ferramenta da reconciliação, como somos capazes de em quase todo o tempo agirmos contra o trabalho que recebemos a fazer? queremos reconciliar o homem com Deus através da pregação do evangelho, mas nos recusamos a obedecer o mesmo evangelho quando nos ensina a amar nossos inimigos, perdoar nossos irmãos, orar pelos que nos maltratam e perseguem e assim por diante. Queremos agitar as massas com nossas pregações, mas não temos nosso coração sequer sensível à verdade que, como reconciliadores, temos que começar por nós mesmos primariamente nas nossas relações sociais e familiares, antes de apresentarmos qualquer oferta a Deus. Mateus 18 nos conta a parábola do credor incompassivo que devia 10.000 talentos de prata a seu senhor, o que equivale a 350.000 kgr.  A bíblia nos apresenta uma dívida incrível e impagável, pois como um servo poderia ajuntar tanta dívida assim? Se lermos a história do rei Salomão veremos que ele recebia 666 talentos de ouro por ano, o que significa que para ajuntar ouro, que era o metal mais procurado na época visto que a prata em seu tempo era reputado por nada como diz a bíblia, ele como rei necessitou de mais de 10 anos. Mas o servo da parábola devia tudo isso, e ao clamar por misericórdia, a recebeu e foi solto livre. Um pouco mais adiante encontrou um de seus conservos que lhe devia 100 denários (1 denário corresponde a um dia de trabalho de um trabalhador braçal), ou seja, três meses e um dia de divida, e a este, aquele que antes havia sido beneficiado, negou o beneficio, colocando-o sob angustia até que lhe pagasse. A bíblia encerra o relato dizendo que o senhor daquele mau servo o entregou aos atormentadores dizendo-lhe que ele deveria ter feito o mesmo que havia recebido. Deus assim o fará a quem não perdoar a seu irmão  (está no texto). Estas breves letras encerram uma simples reflexão no sentido de que devemos atentar para o que recebemos do Senhor Deus e o que estamos fazendo com relação a isso. Somos reconciliadores ou não? Para o exercício deste mister precisamos de cinco qualidades todas observadas no Pai celestial. 1) – Entrega (João 3:16)– para reaproximar o homem de si mesmo Deus o Pai entregou o que tinha de melhor pelo homem perdido, seu próprio unigênito. 2) – Renuncia –  (ler Lucas 14:33) – e a bíblia ainda nos diz que Jesus esvaziou-se de si mesmo para cumprir sua missão como salvador. 3) – Ser Pacificador (Mateus 5:9)- é bom lembrar que os pacificadores e somente eles serão chamados FILHOS DE DEUS. 4) – Perdoar (Mateus 18:35) – Amar incondicionalmente (Mateus 5:44). Que Deus nos de forças para vivermos aquilo que pregamos.

Um comentário:

  1. Excelente materia Pastor Marcos, que Deus continue te abençoando com este dom que Ele lhe deu.

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