Saudação

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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Inimigos no terreno da benção?

Quando Deus estava por introduzir o povo de Israel na terra da promessa, usou a Moisés para preparar o coração de seu povo para o que viria pela frente. Como assim o que viria pela frente? Depois de quarenta anos de peregrinação pelo deserto em conseqüência da rebeldia em Cades, agora não era só entrar na terra e desfrutar “do leite e mel?.” A promessa do Senhor especificava um lugar absolutamente fabuloso conforme o que esta escrito em Dt 8: 7 a 9 – “porque o Senhor teu Deus te põe numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais, que saem dos vales e das montanhas, terra de trigo e cevada, e de vides e figueiras, e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel. Terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro, e de cujos montes tu cavarás o cobre”. A nação que agora estava por entrar no terreno da benção, viu durante quarenta longos e dolorosos anos, a antiga geração caindo no deserto. Seus pais, tios, avós, amigos, os antigos pereceram, conforme o Senhor disse que aconteceria, e a nova geração conviveu com isso durante todo aquele período de provação. Agora contudo, havia chegado o tempo da benção, nada de lutas e sofrimentos, agora era hora de desfrutar e desfrutar. Porém, em Dt 7:1 e 2(ler também o cap 9: 1 e 2), Deus usa Moisés para falar de uma maneira bastante surpreendente ao povo de Israel dizendo o seguinte: “quando o Senhor teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu, e o Senhor teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade diante delas”. Mas como assim? Que palavra seria essa? É hora da benção, é tempo de tomar posse da terra da promessa, e o Senhor diz que no terreno da nossa benção tem sete nações mais numerosas e mais fortes do nós? E ainda mais, nós mesmos teríamos que destrui-las? Mas o Senhor Deus ainda deixa as coisas um tanto mais interessantes quando um pouco mais a frente no capitulo 7 de Deuteronomio, mais precisamente no versículo 22, ele diz o seguinte: “e o Senhor teu Deus lançará fora estas nações pouco a pouco de diante de ti”....misericórdia!!! e agora? Primeiro, inimigos mais fortes e maiores, agora lança fora, mas de pouco a pouco? Isso é realmente terreno de benção? Segundo a ótica hedonista que infelizmente absorve cada dia mais, até mesmo os que querem viver segundo a Palavra de Deus, benção é tempo de desfrutar do melhor de Deus, mas sem dores, sem sofrimentos. Vejamos que Jesus nos ensinou que no mundo teríamos aflições e mesmo assim manter bom animo. Mas antes de concluirmos este pensamento vejamos ainda um novo adendo divino a questão do terra prometida registrado em Juizes 1: 1 – “estas, pois, são as nações que o SENHOR deixou ficar”. Inimigos que ficaram? No terreno da benção? Exatamente isso. Vamos concluir então esse breve pensamento fundamentado na revelação bíblica. Muitos de nós tem sido treinados para acreditar e buscar facilidades no reino de Deus. A ótica divina tem uma razão para em primeiro lugar apresentar inimigos mais fortes que nós, depois objetivo bem definido para lançá-los fora pouco a pouco e finalmente um motivo ainda mais forte para manter alguns inimigos por perto. Falando a Israel (o texto de Deut.) o Senhor explicou que lançaria os inimigos não de uma vez só, porque não queria que as feras da terra se multiplicassem contra o povo santo. Que coisa tremenda, se Deus eliminasse todas as ameaças contra o povo, aquilo que a terra produz naturalmente se multiplicaria contra o próprio povo. Eis aqui uma grande lição, temos sido abençoados, mas nem sempre estamos livres de alguns inimigos, porque? Simples!!! As vezes não somos capazes de derramar uma lágrima por conta de uma mensagem bíblica inspirada ou um louvor de cause terremotos (Atos 16), tornamo-nos insensíveis ou até mesmo surdos à voz de Deus, mas os inimigos nos fazem chorar e o que é mais importante chorar diante de Deus, a exemplo de Ezequias que até levantou as cartas diante do Senhor. O senhor disse a Paulo que sua divina graça bastava ao apóstolo, mas o espinho permaneceria, afinal o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. Deus não quer a multiplicação das feras da terra: aquilo que nossa própria natureza pode produzir; orgulho, duvida, egoísmo, carnalidade e assim por diante, são suprimidos quando temos que buscar a Deus por conta de algumas dores causadas pelos vizinhos no terreno da benção. E ainda um ponto há a considerar aqui: O senhor lançaria fora os inimigos usando as mãos e as forças do próprio povo. A benção é nossa por promessa, mas nada vem sem que nos apresentemos para encarar os habitantes naturais do terreno santo. Ficar de braços cruzados não gera resultados, fé sem obras é morta. Fé gera ação, movimento. Para concluir, analisando o contexto de Juizes 1, vemos na sequência do texto, Deus dizendo que manteve alguns inimigos para por eles ensinar-lhes ( a Israel) a guerra (Jz 1:2). Porque ensinar guerra? Primeiro porque nosso Deus é homem de guerra, (Exôdo 15:3 e Sl 24:8), segundo porque se alguém não quiser aprender a guerrear não estará apto para fazer parte das fileiras eternas cuja luta não é contra a carne e o sangue, mas contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais, cujo líder veio para matar, roubar e destruir. Só guerreiros treinados pelo Espírito Santo e que manejam bem a palavra da verdade serão capazes de conquistar e vencer para a glória de Deus. Terceiro e ultimo, porque quando aprendemos guerra com o Senhor dos exércitos, nos tornamos guerreiros sem, contudo, guardar a guerra no coração. Tornamos-nos guerreiros que guerreiam com as armas da FÉ. Povo que luta, não para destruir mas para pacificar e edificar.

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