Saudação

Olá!!!! Graça e Paz no Senhor Jesus Cristo! Sejam bem vindos!!!!

sábado, 3 de dezembro de 2011

CAM OU CANAÃ

Genesis 9:20 a 29 conta a história da embriagues de Noé e sua posterior reação ao saber do comportamento de seus filhos. A questão que quero considerar aqui é que há quem diga (e não são poucos) que Noé proferiu uma maldição contra Cam (Cão), o filho que havia visto sua nudez e a divulgado entre seus irmãos. Mas a verdade mostrada no texto bíblico mostra mais uma vez o controle absoluto de Deus sobre todas as situações, uma vez que Noé ao despertar de sua embriagues não lança maldição sobre  Cam, mas sobre o filho deste, o caçula Canaã. Não foi portanto a linhagem de Cam que foi amaldiçoada mas sim a linhagem de Canaã (neto de Noé) e isto de forma profética. Por que? Observe o seguinte: a linhagem de Sem ( a linhagem piedosa da qual viria o Messias), se estabelece através de suas familias desde a Ásia Menor até as montanhas ao norte da região do Tigre, ao U Sumeriano, ao Golfo Pérsico e finalmente até o Norte da Índia. Por outro lado Jafé e seus descendentes  são vistos espalhados por uma área bem definida desde a Espanha até a Media e em linha reta de leste a oeste. Com respeito aos filhos de Cam vemos que de seu filho Cuxe e Pute vieram os africanos, etíopes e líbios. De Mizrain viram os povos que por fim deram origem aos filisteus. E de Canaã a bíblia diz: "gerou a Sidom, seu primogênito, e a Hete, e aos jebuseus, aos amorreus, aos girgaseus, aos heveus, aos arqueus, aos sineus, aos arvadeus, aos zemareus, e os hamateus; e depois se espalharam as famílias dos cananeus. (Gn. 10:15-18, cf. Dt. 20:17). Seu território foi aquele próximo a Israel: As falhas morais apresentadas por Cam foram previstas profeticamente nas palavras de Noé sobre Canaã, e a bíblia confirma isso quando diz em Deut. 20: 16 a 18: "Porém, das cidades destas nações que o Senhor, teu Deus, te dá em herança, não deixarás com vida tudo o que tem fôlego. Antes, como te ordenou o Senhor, teu Deus, destruí-las-á totalmente: os heteus, os amorreus, os cananeus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus, para que não vos ensinem a fazer segundo todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses, pois pecaríeis contra o Senhor, vosso Deus". A maldição noética colocou a descendência de Canaã como servos dos servos de seus irmãos (os demais filhos de seu pai e suas linhagens) e mais adiante como servos de Sem e servos de Jafé.  Por conta disto creio que seja interessante dizer que é preciso ser cauteloso em declarar que este ou aquele povo esta sob maldição por conta da descendência de Cam, uma vez que a questão, como ja disse antes, está na linhagem de Canaã, que por falar nisso, seria os povos encontradas na terra da promessa por ocasião da chegada de Israel após a peregrinação no deserto por quarenta anos. Povos que haviam excluído por completo o conhecimento de Deus de sua existência e história.   Espero que a quem ler seja útil esta informação.

sábado, 24 de setembro de 2011

ALGUMAS VIAGENS

IEAD MAD - BURI/SP

MOMENTOS ESPECIAIS

sábado, 10 de setembro de 2011

CURIOSIDADE BIBLICA: AS DUAS PESCAS MARAVILHOSAS


A bíblia relata não apenas uma, mas duas ocasiões em que, sob a palavra de Jesus se efetuaram pescas maravilhosas. Cronologicamente a primeira acontece quando Jesus começa a montar a equipe com a qual trabalharia durante todo seu ministério. Tal fato esta relatado no livro de Lucas no capitulo cinco, quando ao andar junto ao lago de Genesaré (Kinneret),  também conhecido como Mar da Galiléia e ainda mar de Tiberíades,  viu dois barcos junto a praia do lago e depois de entrar em um dos barcos e ensinar a multidão que estava por ali, ordenou aos pescadores que lançassem a rede, mesmo depois de toda uma noite de tentativas frustradas; contudo tinham novamente que se lançar em alto mar que aqui bem pode representar o esforço necessário a ser empregado durante a dispensação da lei, através de todo o ritual e sacrificios, para conseguir o resgate da alma. O resultado nos conhecemos, a bíblia diz que pegaram grande quantidade de peixes e aqui um detalhe interessante, a rede se rompia, alusão profética clara ao que aconteceria com Jesus o qual teria que ter sua carne dilacerada na cruz do calvário para resgate da alma humana. A segunda grande pesca acontece logo após a morte e ressurreição de Jesus e esta registrada no livro do evangelista João no capitulo 21 onde a bíblia nos mostra que o amargurado Pedro (por ter negado a Jesus) estava de volta a sua antiga vida de pescador comum, e ainda havia arrastado com ele Tomé (Didimo), Natanael, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos.  Como em Lucas 5, novamente eles tentaram durante toda a noite mas sem sucesso em alcançar êxito na pescaria. Contudo, de manhã,  Jesus agora ressurreto dentre os mortos, se apresenta na praia e a principio sem ser reconhecido por seus discípulos pergunta-lhes se tinham algo para comer, ao que eles respondem, Não! Então ele lhes diz lançai a rede do lado direito do barco e então grande quantidade de peixes foi alcançada. Entre tantas diferenças entre Lucas 5 e João 21 a que mais me chama a atenção esta no versículo 11, onde a bíblia especifica a quantidade de cento e cinqüenta e três grandes peixes, apenas a 90 metros da praia (200 covados) o que tipifica a dispensação da graça (favor imerecido), e acrescenta a seguinte informação: mesmo sendo tantos peixes, a rede não se rompeu. Se a rede que se rompe em Lucas 5 no inicio do ministério de Jesus aponta para sua crucificação por força das exigências da lei outorgada ao povo de Israel através de Moisés, a rede que não se rompe em João 21 fala da perfeição de seu sacrifício que foi necessário apenas uma vez para nos aperfeiçoar para sempre, e assim instaurar a graça. Ele morreu uma vez por  todos nós, mas ressuscitou, e vive para sempre. Glórias a Deus hoje e sempre.

sábado, 27 de agosto de 2011

RESULTANTES DO DESEJO DE DEUS

No capitulo 43 de Isaias logo no primeiro versículo há uma expressão incrivelmente profunda, maravilhosa e que contém uma das revelações mais belas com relação à nossa existência.  Deus enche o coração e a boca do profeta com a seguinte frase: “mas agora, assim diz o Senhor que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi, chamei-te pelo teu nome, tu és meu.” Sou levado a pensar que o profeta talvez tenha ficado perplexo ao receber tal palavra profética. Por que?  Quando o Senhor diz: “que te criou”, ele usa a palavra hebraica “bara” que traz a conotação de dar forma, fazer e assim por diante, mas esta palavra tem duas particularidades especiais. Primeiro, ela só é usada tendo Deus como sujeito, ou seja, só Deus pode operar bara, ninguém mais. Segundo,e ainda mais surpreendente, bara é criar do nada. Esta mesma palavra aparece três vezes no capitulo um de Genesis nos versículos 1, 21 e 27. O que quero colocar em foco aqui é que quando o Senhor diz a Isaiaias, que havia criado (bara) Jacó, isso bem poderia ter surpreendido o profeta, isto porque, qualquer um sabe que somos resultado não do nada, mas de processos físico biológicos. E em nosso tempo ainda temos a ciência que existe a soma cromossômica, herança paterno maternal de código genético e assim por diante, no ato da procriação. Mas quando Deus disse isso acerca de Jacó, estava revelando algo maravilhosamente profundo com respeito à sua paternidade divina. Ainda não havia matéria prima, nenhum modelo pronto, nenhum esquema ou programa de computador, quando Deus desejou a existência de Jacó, e desejando-o o projetou exatamente da maneira que ele seria, totalmente único, e este sim, seria matéria prima para que Deus formasse (Yasar = modelasse) Israel. Jacó portanto seria no tempo determinado para sua existência, o puro resultado do desejo de Deus. Não um desejo desorganizado e desprovido de propósito, mas um desejo perfeito, isso mesmo, desejo perfeito manifesto por Deus no ato criacional. Tal verdade tocou forte em meu coração, porque senti através desta máxima bíblica que assim com Jacó, eu e você somos resultados do desejo de Deus, exatamente como somos, com essa aparência, estatura, limites psicológicos, etc. E somos assim, porque Deus da maneira que somos projetou algo para nós não somente dentro do plano da salvação, mas também dentro do plano da manutenção da criação (somos sal e luz, lembra?) Somos únicos para nosso criador, ainda que inseridos dentro de uma cultura, herdando traços de uma raça, somos absolutamente únicos porque formos criados do nada, ou seja, quando o criador nos projetou em seu coração, nos deu algumas coisas que como as digitais são absolutamente únicas. Não podemos desprezar isso, mas o inimigo de Deus e inimigo da Igreja de Cristo têm lutado de todas as formas para nos fazer acreditar que somos os mais desprezíveis ou descartáveis dentro de nosso contexto. Não aceitemos tal pensamento maligno pois eu e você somos resultados do desejo de Deus, e quando ele nos imaginou operou bara.  Indo um pouco mais além,consideremos que: a segunda palavra no versículo um do capitulo 43 de Isaias é formou (a Israel). A Palavra formar no hebraico é Yasar, e traz a idéia de modelar, dar forma. O interessante é que tal palavra hebraica é a mesma usada em Jeremias 18 para se referir ao Oleiro. Enquanto bara é criar do nada, yasar é dar forma, modelar a algo que já existe. Dentro do suplantador Jacó Deus viu o adorador Israel e pouco a pouco, experiência a experiência, foi formando, modelando Jacó até que finalmente se tornasse Israel. Somos resultado do desejo de Deus, o único que pode operar bara, e por ele temos sido dia a dia tratados para finalmente alcançar a estatura da medida de Cristo, a varão perfeito.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Corda amarrando o sacerdote?????

Na aula teológica desta segunda feira, dia 22 de Agosto, dentro da matéria Tipologia, falamos sobre a cerimônia de  consagração de Arão e seus filhos, os quais formaram a primeira equipe sacerdotal entre os milhares do Israel pós Egito. Mas como é de costume, quando se fala do sacerdócio Levítico, vem à tona a questão do sacerdote ser amarrado à cintura ou ao tornozelo, em especifico no dia da expiação, para que, caso morresse  no lugar santíssimo ao se apresentar diante do Senhor que falava de sobre o propiciatório de ouro, fosse então puxado para fora. O tema me trouxe a forte preocupação de comprovar biblicamente o assunto,  visto que realmente não me lembrava da bíblia falando sobre a tal corda em qualquer parte. Busquei em todos os meus livros, dicionários, comentários bíblicos tentando descobrir de onde surgiu tal costume, e só o   que encontrei, foi um artigo na rede falando sobre um desconhecido descritor  que teria feito menção sobre tal assunto em seu escritos. Contudo, o renomado Dr. WE Nunally , professor de hebraico e judaísmo antigo, diz o seguinte:  "A corda amarrando o sumo sacerdote é apenas uma lenda. Ela tem origens obscuras na Idade Média e continua sendo ensinada. Não é encontrado em qualquer lugar na Bíblia, nos Apócrifos , Manuscritos do Mar Morto, Josefo,  Talmud, Mishna, ou qualquer outra fonte judaica. Ela simplesmente não está lá!".   Portanto caros e queridos irmãos e estudantes da Bíblia fica aqui esta modesta observação,  para que assim venhamos a condizer com a responsabilidade que temos em ser mordomos dos valores divinos, servindo ao nosso semelhante somente as riquezas da verdadeira revelação bíblica. 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Inimigos no terreno da benção?

Quando Deus estava por introduzir o povo de Israel na terra da promessa, usou a Moisés para preparar o coração de seu povo para o que viria pela frente. Como assim o que viria pela frente? Depois de quarenta anos de peregrinação pelo deserto em conseqüência da rebeldia em Cades, agora não era só entrar na terra e desfrutar “do leite e mel?.” A promessa do Senhor especificava um lugar absolutamente fabuloso conforme o que esta escrito em Dt 8: 7 a 9 – “porque o Senhor teu Deus te põe numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais, que saem dos vales e das montanhas, terra de trigo e cevada, e de vides e figueiras, e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel. Terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro, e de cujos montes tu cavarás o cobre”. A nação que agora estava por entrar no terreno da benção, viu durante quarenta longos e dolorosos anos, a antiga geração caindo no deserto. Seus pais, tios, avós, amigos, os antigos pereceram, conforme o Senhor disse que aconteceria, e a nova geração conviveu com isso durante todo aquele período de provação. Agora contudo, havia chegado o tempo da benção, nada de lutas e sofrimentos, agora era hora de desfrutar e desfrutar. Porém, em Dt 7:1 e 2(ler também o cap 9: 1 e 2), Deus usa Moisés para falar de uma maneira bastante surpreendente ao povo de Israel dizendo o seguinte: “quando o Senhor teu Deus te houver introduzido na terra, à qual vais para a possuir, e tiver lançado fora muitas nações de diante de ti, os heteus e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu, e o Senhor teu Deus as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade diante delas”. Mas como assim? Que palavra seria essa? É hora da benção, é tempo de tomar posse da terra da promessa, e o Senhor diz que no terreno da nossa benção tem sete nações mais numerosas e mais fortes do nós? E ainda mais, nós mesmos teríamos que destrui-las? Mas o Senhor Deus ainda deixa as coisas um tanto mais interessantes quando um pouco mais a frente no capitulo 7 de Deuteronomio, mais precisamente no versículo 22, ele diz o seguinte: “e o Senhor teu Deus lançará fora estas nações pouco a pouco de diante de ti”....misericórdia!!! e agora? Primeiro, inimigos mais fortes e maiores, agora lança fora, mas de pouco a pouco? Isso é realmente terreno de benção? Segundo a ótica hedonista que infelizmente absorve cada dia mais, até mesmo os que querem viver segundo a Palavra de Deus, benção é tempo de desfrutar do melhor de Deus, mas sem dores, sem sofrimentos. Vejamos que Jesus nos ensinou que no mundo teríamos aflições e mesmo assim manter bom animo. Mas antes de concluirmos este pensamento vejamos ainda um novo adendo divino a questão do terra prometida registrado em Juizes 1: 1 – “estas, pois, são as nações que o SENHOR deixou ficar”. Inimigos que ficaram? No terreno da benção? Exatamente isso. Vamos concluir então esse breve pensamento fundamentado na revelação bíblica. Muitos de nós tem sido treinados para acreditar e buscar facilidades no reino de Deus. A ótica divina tem uma razão para em primeiro lugar apresentar inimigos mais fortes que nós, depois objetivo bem definido para lançá-los fora pouco a pouco e finalmente um motivo ainda mais forte para manter alguns inimigos por perto. Falando a Israel (o texto de Deut.) o Senhor explicou que lançaria os inimigos não de uma vez só, porque não queria que as feras da terra se multiplicassem contra o povo santo. Que coisa tremenda, se Deus eliminasse todas as ameaças contra o povo, aquilo que a terra produz naturalmente se multiplicaria contra o próprio povo. Eis aqui uma grande lição, temos sido abençoados, mas nem sempre estamos livres de alguns inimigos, porque? Simples!!! As vezes não somos capazes de derramar uma lágrima por conta de uma mensagem bíblica inspirada ou um louvor de cause terremotos (Atos 16), tornamo-nos insensíveis ou até mesmo surdos à voz de Deus, mas os inimigos nos fazem chorar e o que é mais importante chorar diante de Deus, a exemplo de Ezequias que até levantou as cartas diante do Senhor. O senhor disse a Paulo que sua divina graça bastava ao apóstolo, mas o espinho permaneceria, afinal o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza. Deus não quer a multiplicação das feras da terra: aquilo que nossa própria natureza pode produzir; orgulho, duvida, egoísmo, carnalidade e assim por diante, são suprimidos quando temos que buscar a Deus por conta de algumas dores causadas pelos vizinhos no terreno da benção. E ainda um ponto há a considerar aqui: O senhor lançaria fora os inimigos usando as mãos e as forças do próprio povo. A benção é nossa por promessa, mas nada vem sem que nos apresentemos para encarar os habitantes naturais do terreno santo. Ficar de braços cruzados não gera resultados, fé sem obras é morta. Fé gera ação, movimento. Para concluir, analisando o contexto de Juizes 1, vemos na sequência do texto, Deus dizendo que manteve alguns inimigos para por eles ensinar-lhes ( a Israel) a guerra (Jz 1:2). Porque ensinar guerra? Primeiro porque nosso Deus é homem de guerra, (Exôdo 15:3 e Sl 24:8), segundo porque se alguém não quiser aprender a guerrear não estará apto para fazer parte das fileiras eternas cuja luta não é contra a carne e o sangue, mas contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais, cujo líder veio para matar, roubar e destruir. Só guerreiros treinados pelo Espírito Santo e que manejam bem a palavra da verdade serão capazes de conquistar e vencer para a glória de Deus. Terceiro e ultimo, porque quando aprendemos guerra com o Senhor dos exércitos, nos tornamos guerreiros sem, contudo, guardar a guerra no coração. Tornamos-nos guerreiros que guerreiam com as armas da FÉ. Povo que luta, não para destruir mas para pacificar e edificar.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O PEDIDO DE UM ANCIÃO

um homem de oitenta e cinco anos fez um pedido que em minha opinião foi um dos mais corajosos de todo o relato bíblico. Antes contudo de falar-lhe sobre o tão insólito pedido quero lhe dizer  quem era esse “velhinho”. Quarenta e cinco anos antes Israel estava defronte da terra da promessa com a ordem divina de entrar e tomar posse daquilo que lhes havia sido dado por Deus. Entretanto, antes de qualquer passo o líder Moisés convocou doze homens, mas não qualquer homem, a bíblia nos diz que eram chefes das famílias de Israel. Varões distintos, de respeito, considerados entre seu povo.  Mas mesmo com tantos atributos, a dez deles faltou o principal: a capacidade de olhar para cima, além dos altos montes, acima dos gigantes que encontrariam na terra. Mas como Deus sempre tem seu remanescente, na comissão que teve o privilégio de entrar adiante de todos os demais na terra santa, estavam dois homens que tinham sua visão focada em Deus. Josué o Efraimita, filho de Num, também conhecido como Oséias, e Calebe da tribo de Judá com quarenta anos de idade. Por conta de um coração quebrantado diante do Deus de Israel e de lábios que confessavam seu nome crendo-o verdadeiramente, esses dois guerreiros da fé voltaram crendo no impossível, naquilo que estava além da módica compreensão humana, eles se decidiram por crer no que Deus havia prometido e não nas dificuldades que seus olhos percebiam. Por conta de sua atitude de fé eles foram abençoados por Deus com a longevidade, não foram poupados do deserto, mas não tombaram no mesmo. Quarenta e cinco anos depois, Josué  era o líder em lugar de Moisés e Calebe depois de Israel ter imposto muitas vitórias sobre os povos de Canaã,vem até Josué para cobrar algo que lhe havia sido prometido no passado. O Monte onde estava Quiriate Arba, cidade que posteriormente se chamaria Hebrom. E aqui esta algo maravilhoso implicitamente revelado no desejo de Calebe. Mesmo sendo assim como Josué o mais velho de toda a nação de Israel, ele pediu para si uma terra cheia de gigantes, justamente o mesmo povo que no passado foi a causa da incredulidade dos 10 espias e  por tabela, de todo o povo. La estavam os Anaquins, mas Calebe afirmando ser tão forte quanto antes disse que os expulsaria dali. E assim o fez mesmo sendo o mais velho da nação  não se furtou ao desafio, não fugiu da dificuldade e pela fé, a mesma fé com que prevaleceu em meio a incredulidade de seus companheiros anos antes, tomou posse da terra expulsando dali os gigantes seu antigos donos. Fica agora a pergunta : “Qual tem sido o nosso pedido?” tomar posse da terra, expulsar os gigantes e dar glória a Deus ou preferimos fugir e não ter história com a qual edifiquemos nossos filhos na fé e assim exaltemos a Deus?  TU PORÉM VAI ATÉ O FIM!!!!!!!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PERFEIÇÃO HUMANA?

Tenho visto em meio ao povo de Deus pessoas frustradas, que não conseguem experimentar o melhor de Deus simplesmente porque um dia acreditaram na perfeição resultante do esforço humano. Ao considerar isso me lembro das palavras do escritor Hudson Taylor quando diz: “Os gigantes de Deus são pessoas fracas”. Vejo nas linhas sagradas da preciosa Bíblia, homens e mulheres que fizeram grandes coisas para que Deus fosse glorificado, mas também observo que esses mesmos heróis cometeram erros crassos que os mantiveram aos nossos olhos na condição de seres humanos falíveis, assim como eu e você. Veio ao meu coração abordar esse assunto nestas poucas linhas, porque tenho visto gigantes de Deus abatidos pela culpa, heróis desejando a morte ou a abscuridade da omissão, simplesmente porque não conseguem aceitar que erraram em algum momento. Não conseguem aceitar o erro porque no mais profundo de seu coração acreditaram na sua própria perfeição (infalibilidade). Isso aconteceu com o afoito Pedro na mesma noite do dia em que havia dito ao Mestre Jesus que iria com ele até a morte, ao que o Senhor respondeu: “Me negarás”. Bem provavelmente como nós fazemos, Pedro tenha dito no seu coração “pois verás”,,,mas assim que o galo cantou pela segunda vez, Pedro já o havia negado três vezes (Mc 14:72), o resultado? Pedro ao perceber o olhar de Jesus, lembrou-se do que lhe havia sido dito e então, saiu para fora e chorou amargamente. Contudo, alguém poderia me interpelar e dizer: Pastor como podes falar sobre a aceitação da falha humana quando a Bíblia nos recomenda ou ordena a perfeição? Seria o caso de simplesmente observar a exigência de Deus a Abraão em Gn 17:1 – “anda em minha presença e se perfeito”, entre outros textos que omitimos por conta do pouco espaço nestas linhas. A isto eu respondo da seguinte forma, Deus sempre desejou nossa perfeição, mas nunca nos pediu a infalibilidade, mas como isso é possível? A questão é que tentamos alcançar isso segundo nosso próprio entendimento e esforços ( Isaias 64:6), e não segundo a Justiça que vem de Deus pela fé. Quando Deus disse a Abraão “sê perfeito”, ele estava dizendo: dependa de mim, viva segunda minha palavra, quando acertar e quando errar, e assim não haverá contra você nada que o desabone. Observe que a Bíblia diz que Abraão creu no Senhor e isso lhe foi imputado (atribuído) como justiça. Nos cremos na perfeição de Cristo pois na sua boca não se achou nenhum engano, e estando ligados na videira verdadeira, vivemos e dependemos de sua perfeição com a qual somos alimentados e edificados dia a dia até alcançarmos a medida da estatura completa de Cristo (Ef4:13). Observe que o home segundo o coração de Deus (Davi) tem em seu curriculum algumas falhas que não passam desapercebidas, mas mesmo assim a bíblia o apresenta de forma tão honrosa. O segredo? Davi ao acertar louvava a Deus, e quando errava se humilhava na presença de Deus. O que nos torna perfeitos (Fil 3:15) não sermos super homens ou super crentes, mas viver pela fé, exercitar a fé, operar pelo espírito Santo, e assim por diante. Concluo essa rápida meditação apresentando o texto de Filipenses 3: 7 a 16 - Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte; Para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos. Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim,Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo.
Alegre o seu coração, Deus compreende suas limitações.

domingo, 17 de abril de 2011

explico porque!!!

Ola amigos e irmãos em Cristo!!! bençãos sejam sobre todos nos em Cristo.
Peço desculpas por retirar o video "Reagir conforme a promessa". a qualidade do áudio estava realmente muito ruim e por conta disso achei melhor desfazer a postagem no blog e excluir o video da referida mensagem do YouTube. Se porventura alguém se interessar em ouvir o restante da mensagem, pode procurar no VideoLog Uol.....Muito grato a todos pelo carinho.
PS> Nos próximos dias postarei alguns novos pensamentos!!!!!!!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Como a Fé funciona?

Alguém muito especial me abordou um dia desses me dizendo o seguinte: "A bíblia diz que se eu tiver a fé como um grão de mostarda ( como um grão e não do tamanho como alguns dizem,,,confira Mt. 17:20 e Lc 17:6), digo a um monte que passe daqui para acolá e ele obedece. Isso quer dizer que se eu olhar para uma lâmpada apagada e ordenar que ela acenda,  por si só ela se acenderá? Minha resposta foi a seguinte: Certamente não!!! ao que ele me replicou: mas e como isso funciona então? Se eu creio porque não acontece o que eu desejo? Comecei então a falar-lhe sobre minhas meditações e meu discernimento sobre tal assunto. Vejamos: Em primeiro lugar Fé deve ser fruto e fato no relacionamento com Deus. Se meu relacionamento com Deus consiste na verdadeira Fé e não em historicidade, imposições familiares ou eclesiásticas, mero costume social e afins, o que acontecerá é que a vontade de Deus estará sempre em primeiro lugar em minha vida, ou seja, obediência aos designios do Senhor Supremo será alvo no meu intelecto e no meu coração. Isso quer dizer que em qualquer situação primeiro o cristão quererá conhecer a vontade de Deus sobre o assunto em pauta e depois disso desejará sua orientação. O escritor aos Filipenses disse que "É Deus quem opera em vós tanto o querer quanto o efetuar" Fl 2:13. Em segundo lugar, sob orientação divina e sob autoridade espiritual, somos desafiados ao exercício da fé. Como exemplo temos o caso do profeta Ezequiel (cap 37). Neste texto bíblico vemos Deus em primeiro lugar questionando o profeta sobre a possibilidade daqueles ossos reviverem, ao que o profeta responde de forma evasiva: "tu o sabes". Depois veio a ordem: "Profetiza sobre os ossos". Ai então, sob orientação e autoridade divinas, o profeta assume sua posição como ministro do altissimo e profetiza conforme ordem recebida, e o resultado você já conhece. Montes podem passar de um lado ao outro se Deus tiver propósito nisso. A fé entende que sem um propósito definido segundo a vontade de Deus não há razão para querermos que algo aconteça. Atenção caro leitor, não estou falando aqui da fé salvifica ou da fé na providencia divina para o nosso sustento diário (em todos os aspectos), estou falando aqui sobre a fé sobrenatural que opera para realizações especiais em momentos singulares. Como exemplo disso, cito um caso antigo, de alguns jovens que morreram afogados ao tentarem atravessar um rio com fortes correntezas, e transbordante, por conta das muitas chuvas que cairam no lugar em que viviam (não me recordo o nome do local), porque queriam assistir a um encontro evangélico onde pregava um famoso evangelista internacional. Eles desejavam passar ao outro lado, mas esqueceram que Fé é Relacionamento, obediência e propósito harmonizado com o coração de Deus. Creia constantemente que a provisão diária virá até você porque afinal  a biblia diz que para o que busca o reino de Deus e sua justiça em primeiro lugar, as demais coisas são acrescentadas; creia também na salvação de sua alma pelo sacrificio vicário de Jesus Cristo, mas quando precisar operar pela fé em alguma situação diferenciada, não se esqueça de buscar conhecer a vontade de Deus, depender de sua orientação, estar disposto a obedecer para que acima de tudo os propósitos de Deus sejam realizados.

Porque Deus escolheu Israel?

                                         Recentemente um aluno do curso teológico me perguntou o porque de Deus ter escolhido a Israel como seu povo em particular. Dentre tantas nações porque Israel? Consideremos o seguinte: A nação Israelita é fruto da vida de um homem que deixou tudo para traz para honrar a Deus pela fé. Seu nome? Abrão (que mais tarde se tornaria Abraão). Este tão importante servo de Deus, quando foi chamado ao desafio da fé, vivia em uma cidade absolutamente idólatra, a tão citada Ur dos Caldeus (antiga cidade sumeriana). Abrão vislumbrou entre tanta idolatria uma Deus que estivesse acima de tudo aquilo, um deus que fosse realmente Deus, e por conta disso o Eterno Pai o desafia a viver pela fé deixando tudo para traz, e indo para onde o Senhor mostrasse. Depois já distante de suas origens, recebe a promessa de Deus de que sua descendência seria como as estrelas do céu. Ele e sua querida Sara até então amargavam a infertilidade que ainda mesmo depois da promessa persistiu por mais 25 anos, até que pela perseverança e confiança em Deus alcançassem a promessa. O resultado? O nascimento de Isaque, o qual no devido tempo de Rebeca gerou a Jacó, que teria seu nome mudado para Israel   o qual veio ser o genitor de 12 filhos, que então se tornaram as doze tribos constituintes da nação santa (separada). Concluo dizendo que na verdade Deus escolheu Abrão (Abraão) por ter visto nele o diferencial da fé no verdadeiro Deus a quem ele desejou conhecer, mesmo em meio a  tamanha credulidade equivocada. Deus amou a Israel porque era sem duvida fruto da iniciativa de um homem que preferiu crer em Deus e depender totalmente dele. 


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Viver pela Fé? Qual o maior desafio?


Em primeiro lugar preciso é que entendamos que viver pela fé é diferente de viver da obra, ou seja, na dependência dos recursos da própria obra, viver da Igreja. Digo isso porque não é dificil encontrarmos pessoas dizendo que deixaram tudo para viver pela fé, se referindo ao "encurtamento do braço", isto é, deixaram de trabalhar para viver pedindo (quando não exigindo) ofertas nas igrejas por onde passa. Viver pela fé, é pura e simplesmente observar e colocar em prática os ensinamentos da palavra de Deus, constantemente, vivendo segundo este principio.  Viver pela fé é aceitar o convite divino para irmos sempre além do que é racional, lógico ou naturalmente correto, e é a vontade de Deus para toda a Igreja. É ainda renunciar ao que for preciso para que Deus seja por nós e em nós engrandecido em todo o tempo. Neste ínterim, um dos maiores, se não o maior desafio que o Senhor Eterno nos faz neste sentido, é vivermos sem uma parte fundamental de nós mesmos, o Ego. Mas como isso seria possível? Paulo escrevendo aos Gálatas pronuncia umas das mais profundas expressões de amadurecimento espiritual quando diz: “vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”. Mas como esse grande servo de Deus chegou até esse glorioso patamar de intimidade com Deus? Paulo a principio era como todos nós somos. Vivia regido por seu próprio coração, seu eu, sua vontade própria. Sabia que como criatura de Deus era tricotômico e tinha dentro de si sua própria personalidade, sabia que o homem ao ser criado recebeu consciência do seu eu enquanto ser vivente, um individuo dentro do contexto vivencial. O que Paulo não sabia (Fil 3:3a9) é que todo o crente em Jesus é chamado a viver segundo Cristo, ou seja, segundo a própria consciência existencial de Cristo e não segundo a sua própria. E o que isso gera? Consideremos que justamente por conta de seu ego, e aquilo que ele considerava certo (Fil 3), que Paulo perseguiu duramente aos Crentes em Jesus, mas quando foi confrontado pelo Senhor no caminho de Damasco e depois por si mesmo durante três dias de cegueira, abandonou todos os seus antigos paradigmas para se tornar um fiel servidor do Senhor Jesus.

Ø  Moisés foi além do natural ao conduzir o povo através do mar vermelho
Ø  Davi foi além do natural ao enfrentar o gigante
Ø  Elias foi além do natural ao enfrentar os profetas de Baal
Ø  Raabe foi além do natural ao esconder os espias e aceitar sua palavra e o sinal para livramento
Ø  Rute foi além do natural ao acompanhar Noemi para Judá.
Ø  Contudo Deus desafia o crente a ir além do natural ao suprimir o seu ego e aceitar ser direcionado pela absoluta vontade de Deus a nós revelada por sua Palavra e por seu Espírito Santo. Mas como alcançar êxito em tão árdua tarefa?

1)      – Suprimir o ego, exercício de fé – (Rm 8: 5 e 6 - - Rm 8:16)
2)      - se não for dessa forma Deus não tem prazer em nós – (Hb 10:38) – (Mt 16:24)
3)      - só com a ajuda do Espírito Santo poderemos aprender como fazer isso – (João 14:26)
4)      – é impossível praticar o Ágape sem suprimir o ego. Isso porque o Ágape não busca os próprios interesses mas o de outrem, não suspeita mal, não se ensorbebece, etc etc. (I Cor  13)
O que acontece quando o ego esta no controle?
“Donde vem as guerras e contendas entre vós? Porventura não vem disto, dos vossos deleites (só há deleite quando o ego encontra satisfação), que nos vossos membros guerreiam? (Tiago 4:1)

Mateus 6 – Exercício de supressão do ego.
Mateus 10:39 – quem acha a sua vida perde-la-a; quem todavia perde a vida por minha causa, acha-la-á.


Mas preste muita atenção ao que estou lhe dizendo, não estou aqui falando sobre vegetar sobre a face da terra, ou sobre ser uma pessoa sem vontade própria, sem sonhos, sem desejos, sem objetivos. Estou falando aqui sobre o exercicio da fé, sobre crescimento no relacionamento com Deus e no conhecimento acerca dele; falo sobre amadurecimento, elevação moral e espiritual como desejos do coração de Deus para nós. Renunciar ao ego não significa se tornar impessoal ou inexistente, não se você deixar que Cristo viva em você. Significa antes transcender (no sentido pleno dessa palavra) do natural para o espíritual, coisa que só com a fé e a ajuda do Espírito Santo é possivel. Veja o que diz a bíblia: "Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração". Sl 37:4. Leia ainda Romanos 1: 21 a 32  - medite e tire suas próprias conclusões....abraço a todos